Bitcoin rompe os US$ 116 milénio e marca novidade máxima histórica

Por volta de 20h20 (horário de Brasília), o BTC era negociado a US$ 116.200, subida de 6%, nas últimas 24 horas, de pacto com a plataforma agregadora de preços Coingecko. A máxima do período foi de US$ 115.400 e a mínima de US$ 110.700.

O movimento de hoje é impulsionado pelo aumento do gosto a risco que marca a maior segmento dos mercados. Em Novidade York, os índices S&P 500 e Nasdaq, aos quais o bitcoin está correlacionado, registram subida significativa.

Segundo Murilo Cortinado, diretor de novos negócios da QR Asset Management, o novo topo histórico é resultado de uma combinação de fatores estruturais e conjunturais que vêm fortalecendo a tese institucional do ativo.

“A marca dos US$ 110 milénio era uma resistência importante no pequeno prazo, frequentemente associada a realização de lucros, e sua quebra demonstra força compradora relevante no mercado”, pontua.

Entre os gatilhos de subida, Murilo relaciona os fortes fluxos dos ETFs (fundos de índice negociados em bolsa) de bitcoin, no mercado americano, que já alcançam US$ 1,2 bilhão a mais entre entradas e resgates, exclusivamente em julho. Outro gatilho é o aumento do posicionamento de empresas com tesourarias em Bitcoin.

“Somado a isso, o envolvente regulatório mais evidente nos EUA e o gosto institucional crescente consolidam a novidade tempo de precificação do BTC”, acrescenta Cortinado.