Bitcoin segue em queda e mínimas negociadas preocupam mercado

Principal criptomoeda do segmento chegou a perder o suporte dos US$ 90 mil, nos negócios das últimas 24 horas O mercado de criptomoedas mantém o movimento de queda registrado na última semana, pressionado pela aversão a risco, após a divulgação de dados macroeconômicos dos Estados Unidos, que podem comprometer o ciclo de corte de juros no país.
O bitcoin, principal representante do mercado, tem apresentado um movimento que não era muito esperado pelos agentes, principalmente às vésperas da posse de Donald Trump na presidência dos EUA. Sua vitória foi o principal catalisador da valorização que levou ao recorde de US$ 108 mil, no mês passado.
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Por volta de 13h (horário de Brasília), o bitcoin (BTC) era negociado a US$ 92.300, recuo de 2,8%, nas últimas 24 horas, de acordo com a plataforma agregadora de dados CoinGecko. A máxima do período foi de US$ 95.900 e a mínima de US$ 89.800, patamar considerado preocupante pelos agentes de mercado.
Segundo reportagem do portal de notícias especializado Coindesk, já há projeções de que o bitcoin possa tombar a US$ 70 mil, antes de retomar um novo rali. Esse nível corresponde a uma desvalorização de 35% ante a máxima histórica.
Um dos gatilhos de queda que estão no radar dos analistas está a possibilidade de o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) não só interromper o corte de juros como decidir por retomar as altas.
Esse cenário negativo atinge mais intensamente as principais altcoins (todas as criptos que não o bitcoin). No mesmo horário, o ethereum (ETH), segunda maior cripto em valor de mercado, varia US$ 3 mil, queda de 7%. Solana (SOL) recuava 6%, negociada a US$ 178.
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