Bitcoin segue ladeira inferior e renova mínima desde maio: é o término do ciclo de subida?
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Por volta de 13h, a primeira e principal representante do segmento era negociada a US$ 103.400, desvalorização de 1%, nas últimas 24 horas, segundo dados da plataforma agregadora de preços Coingecko.
Segundo Taiamã Demaman, analista-chefe da Coinext, a tendência de limitado prazo segue fragilizada, refletindo a perda de força compradora e o aumento do temor entre investidores. “O cenário reacende dúvidas sobre uma viradela de ciclo, mas ainda não há sinais claros de um novo bear market”, afirma. Ele lembra que movimentos semelhantes ocorreram em abril e junho, quando o BTC também rompeu suportes temporariamente e depois retomou máximas históricas.
Contexto macro e gatilhos recentes
O início de outubro havia levado o Bitcoin a um novo recorde, superando os US$ 124 milénio, impulsionado pelas expectativas de cortes de juros e por um envolvente de liquidez mais favorável. Mas a sequência de eventos negativos, uma vez que a paralisação dos serviços públicos (o shutdown) prolongada e a novidade rodada de tarifas impostas por Donald Trump à China, reverteu o humor do mercado.
As declarações mais recentes de Jerome Powell, presidente do Fed, reforçaram o tom de inquietação: o banco medial americano deve demorar mais para flexibilizar a política monetária, diante das pressões inflacionárias geradas pelas tarifas. A falta de dados oficiais, represados durante o fechamento parcial do governo, também aumentou a incerteza macroeconômica e reduziu o gosto por ativos de risco.
Níveis-chave e projeção de limitado prazo
Para Demaman, os suportes técnicos entre US$ 101 milénio e US$ 103 milénio permanecem decisivos. Enquanto o BTC se mantiver supra dessa filete, há espaço para uma lateralização até o término do ano. “Caso esse piso seja rompido, os próximos alvos são US$ 97,4 milénio e US$ 93,7 milénio. Perdas mais fortes abririam caminho para US$ 78,7 milénio e até US$ 70,3 milénio, o que indicaria o término do atual ciclo de subida”, avalia o comentador.
Por outro lado, uma reversão técnica poderia lucrar força com fechamentos semanais consistentes supra de US$ 103 milénio, e seria confirmada somente com o rompimento da resistência em US$ 108 milénio.
Mesmo com o tom de fragilidade, Demaman pondera que o ciclo estrutural não parece esgotado. Fatores com potencial de sustentação incluem o término da paralisação dos serviços públicos nos EUA, as próximas sinalizações do Fed, os desdobramentos das políticas comerciais de Trump e o desempenho das empresas de tecnologia do S&P 500, que mantêm potente interdependência com o Bitcoin.
Depois a potente queda registrada ontem (4), o principais índices das bolsas de Novidade York têm um dia de recuperação e avançam.
Ou por outra, o BTC se aproxima do fundo da interdependência negativa com índices uma vez que S&P 500, Nasdaq e ouro — um movimento que, historicamente, tende a se virar em ciclos de muro de 60 dias, segundo Demaman. Se isso se confirmar, o Bitcoin pode solidificar suporte em torno de US$ 100 milénio antes de buscar novo fôlego, ainda que uma recuperação expressiva só deva ocorrer em 2026.
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