Bitcoin sossega no patamar dos US$ 80 milénio, aguardando decisão de juros nos EUA
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A semana é de expectativas em todos os mercados sobre a decisão de juros nos Estados Unidos. Amanhã (18), começa a reunião do comitê de política monetária (Fomc, na {sigla} em inglês) do Federalista Reserve (Fed, o banco médio americano).
Enquanto os mercados tradicionais de ativos de risco, notadamente os índices acionários das bolsas de Novidade York, iniciaram a semana buscando alguma recuperação, apesar de o Nasdaq recuar, o bitcoin, primeira e maior criptoativo em valor de mercado, opera com firmeza, estacionado no patamar dos US$ 80 milénio. Na semana passada, chegou a tombar a pouco mais de US$ 75 milénio.
Por volta de 16h30 (horário de Brasília), a cripto era negociada a R$ 84.400, ligeira subida de 1,7%, nas últimas 24 horas, segundo a plataforma agregadora de dados Coingecko. A mínima do período foi de US$ 82 milénio e a máxima de US$ 84.600.
As apostas dos agentes de mercado são pela manutenção da taxa básica de juros nos EUA, principalmente em seguida declarações do presidente do Fed, Jerome Powell, de que vão esperar os desdobramentos do tarifaço de Donald Trump, aplicado a diversos parceiros comerciais, para decidirem por alguma diferença. Ainda assim, é esperado um galanteio de 0,25 ponto percentual no atual pausa de 4,25% a 4,5% na reunião de junho.
“É veste que as chances de um galanteio ou aumento de juros são praticamente zero”, afirma Beto Fernandes, crítico de Foxbit. “Há consenso de que o Fed vai manter os juros uma vez que estão, mas os investidores vão querer ouvir Powell falar na coletiva em seguida o proclamação.”
Ele pontua que, apesar da provável manutenção da política monetária, “estão crescendo as apostas de um galanteio da taxa na reunião de junho, o que faz um relativo sentido”. “Recentemente, os dados inflacionários dos EUA mostraram um recuo, voltando para inferior dos 3% e se aproximando da meta de 2%.”
Ontem (16), em entrevista à rede americana NBC, o secretário do Tesouro, Scott Bessent, não descartou a possibilidade de uma recessão da economia americana, assim uma vez que o próprio Trump já havia aventado, dias detrás. Essa possibilidade tem trazido potente volatilidade nos mercados de ativos de risco, tanto ações quanto criptos.
Segundo Ana de Mattos, crítico técnica e trader parceira da Ripio, plataforma de criptoativos que atua na América Latina, se a aversão a risco seguir em subida, o bitcoin pode vir a testar suportes (patamar mais inferior de preço) em US$ 79.700 e US$ 75.900. Já uma melhora do cenário, pode levar a buscar resistências (patamares mais altos) de US$ 88.600 e até US$ 94.800.
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