Bitcoin tem dias de montanha-russa; Trump e taxa de juros nos EUA estão no radar

No entanto, somente pelo indumentária de o tema não ter sido abordado pelo novo presidente em seu exposição de posse a maior criptomoeda em valor de mercado tombou, voltando ao patamar pouco aquém dos US$ 100 milénio.

A volta do amigo-cripto ao poder no maior mercado financeiro do mundo é aguardada para destravar amarras e impulsionar a adoção e o lançamento de novos produtos e empresas, além de marcar um novo momento histórico, com uma provável suplente federalista em bitcoin, aventada por Trump em sua campanha.

Já na terça-feira, a Securities and Exchange Comission (SEC, a CVM dos Estados Unidos) emitou enviado informando que criou uma força-tarefa para “desenvolver uma estrutura regulatória abrangente e clara para ativos de criptomoedas”. O texto contundente do enviado chamou a atenção por reconhecer que o caminho adotado pelo regulador até agora estava incorrecto.

E, nos últimos dias, o presidente americano assinou novos decretos que proíbem a geração ou emissão de moedas digitais de bancos centrais (CBDCs) nos Estados Unidos, criou um grupo de trabalho sobre ativos digitais e abriu a avaliação acerca da geração de um “estoque estratégico de ativos digitais” pelo governo americano.

As boas novas esperadas, no entanto, não alimentaram a força compradora ainda. Ao final dos últimos sete dias, o bitcoin teve ligeira subida acumulada de 2%, negociado nesta sexta-feira (24), por volta de 16h30 (horário de Brasília) a US$ 106 milénio.

Para a próxima semana, o radar fica voltado para a reunião do comitê de política monetária do Federalista Reserve (Fed, o banco meão americano) e os recados que dará ao novo presidente. Em declarações realizadas no Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça, Trump “intimou” o Fed a trinchar a taxa de juros “imediatamente”.

A expectativa dos economistas é que a domínio monetária mantenha a taxa de juros atual.