Bolsas da Ásia recuam com incerteza tarifária e dados fracos da China

O índice Nikkei 225 do Japão fechou em queda de 2,17% a 36.887,17 pontos e o índice Kospi da Coreia do Sul caiu 0,49% a 2.563,48 pontos. Em Hong Kong, o índice Hang Seng recuou 0,57% a 24.231,30 pontos e, na China continental, o índice Xangai Constituído teve baixa de 0,25% a 3.372,54 pontos.

No aglomerado da semana, o Nikkei 225 caiu 0,82%, enquanto o Kospi subiu 1,21%, o Hang Seng avançou 5,63% e o Xangai Constituído teve subida de 1,56%.

As tensões tarifárias seguem no radar dos investidores, com incertezas elevadas em seguida o presidente americano Donald Trump empregar tarifas à China, México e Canadá, um dia depois isentar automóveis canadenses e mexicanos e na mesma semana isentar produtos que se enquadrem no tratado mercantil Estados Unidos-México-Canadá (USMCA).

As incertezas levaram o rendimento dos títulos do governo nipónico de 10 anos a subir meio ponto-base para 1,520%, com os rendimentos dos títulos de longo prazo atingindo níveis não vistos desde a crise financeira de 2008. Na bolsa de Tóquio, as ações japonesas terminaram em baixa puxadas por eletrônicos e farmacêuticas.

Na China, o desenvolvimento das exportações desacelerou mais do que o esperado no início do ano. “Essa desaceleração ocorre antes de qualquer impacto sumoso das tarifas, o que quase certamente levará a quedas acentuadas nas remessas para os Estados Unidos em breve”, diz o Capital Economics, em relatório. As importações também desaceleraram, na presença de a demanda doméstica fraca.

Nascente teor foi publicado originalmente no Valor PRO, serviço de informações em tempo real do Valor Econômico.