Bolsas da Europa sobem até 5% na semana com consolação da guerra mercantil e resultados
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As principais bolsas da Europa fecharam em subida nesta sexta-feira (25) em meio à expectativa de um pacto entre os Estados Unidos e a China. A repercussão de resultados trimestrais e as falas da presidente do Banco Medial Europeu (BCE), Christine Lagarde, em evento do Fundo Monetário Internacional (FMI) também ficaram no radar dos investidores.
No fechamento, o índice pan-europeu Stoxx 600 subiu 0,35%, aos 520,44 pontos. O FTSE 100, da Bolsa de Londres, ganhou 0,07%, aos 8.413,32 pontos; o DAX, de Frankfurt, valorizou 0,79%, aos 22.238,64 pontos, e o CAC 40, de Paris, anotou subida de 0,48%, aos 7.538,86 pontos. Na semana, avançaram 2,76%, 1,66%, 4,87% e 3,47%, respectivamente.
O setor bancário do Stoxx registrou um dos melhores desempenhos no dia, de 1,47%. O Santander teve subida de 2,24%, enquanto o Deutsche Bank valorizou 1,70% e o Barclays subiu 0,79%. Os ativos da operário de motores a jato Safran ganharam 4,35% em seguida resultados trimestrais supra das expectativas.
As incertezas com relação à guerra mercantil entre China e EUA pautaram os mercados hoje. Donald Trump disse à revista Time ontem que o presidente chinês Xi Jinping ligou para ele para discutir tarifas. Pequim, no entanto, contestou a informação e reiterou na manhã de hoje que não está em negociações com o país. Os ruídos se somam a uma reportagem da Bloomberg, que noticiou que a China pode suspender sua tarifa de 125% sobre certos produtos americanos.
O movimento na bolsa do Reino Uno foi contido em seguida dados econômicos mistos. No aglomerado do mês, as vendas no varejo subiram 0,4%, superando a estimativa do mercado de queda de 0,4%. No entanto, o índice de crédito do consumidor do GfK deteriorou-se em abril, de -19 para -23, inferior da estimativa do mercado de -22. Leste foi o nível mais reles desde novembro de 2023.
Durante o evento no FMI, Lagarde disse que a inflação da zona do euro caminha para se estabilizar em torno da meta de 2% e que o processo de desinflação está muito guiado, mas destacou os desafios das tensões comerciais e das tarifas ao prolongamento econômico global. Ainda assim, os economistas do Goldman Sachs atentam para uma verosímil desaceleração econômica do continente, devido à possibilidade de recessão nos Estados Unidos e a interdependência dos ciclos econômicos entre a zona do euro e o país.
“Provavelmente esperaríamos que a maioria dos países europeus seguisse os EUA em direção à recessão. A noção de recessão é menos muito definida em países europeus com reles potencial de prolongamento, e já prevemos pequenas contrações para Alemanha, Itália e Suíça no terceiro trimestre deste ano”, disseram.
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