Bolsas da Europa sobem até 9,16% no mês, impulsionadas por golpe de juros e resultados

No fechamento, o índice que reúne ações de diversos países da região, o Stoxx 600, teve subida de 0,11%, aos 539,43 pontos. O FTSE 100, da Bolsa de Londres, subiu 0,31%, aos 8.673,96 pontos, e o DAX, da Alemanha, terminou praticamente inabalável, ao proceder 0,02%, aos 21.732,05 pontos. Já o CAC 40, de Paris, ganhou 0,11%, aos 7.950,17 pontos.

Na semana, os índices avançaram 1,77%; 2,02%; 1,58%; e 0,28%, respectivamente. Já no mês de janeiro, os ganhos foram de 6,27%; 6,13%, 9,16%; e 7,72%.

No cenário macro, dados preliminares de janeiro divulgados mais cedo mostraram que índice de preços ao consumidor (CPI) da Alemanha subiu 2,3% em janeiro na base anual, representando uma desaceleração sobre os 2,6% medidos em dezembro e ficando inferior do consenso de 2,7%. Um dia depois o Banco Medial Europeu (BCE) ter sinalizado que novos cortes de juros estão a caminho, a inflação alemã mais fraca deu pedestal a uma queda dos rendimentos dos bônus europeus, o que sustentou as bolsas em subida.

“Os dados dos últimos dias mostraram que a economia da zona do euro está enfrentando desafios e ofereceram esperanças de que a inflação está diminuindo”, escreve o economista-chefe para Europa da Capital Economics, Andrew Kenningham, em nota. Na visão dele, caso o presidente americano, Donald Trump, imponha tarifas à Europa, um tanto que está no radar do mercado, o BCE não apertaria a política monetária porquê resposta, embora a poder monetária também não se apresse em trinchar os juros.

Na semana que vem, investidores acompanham dados de índice de gerentes de compras (PMI, na {sigla} em inglês) e a decisão de juros do Banco da Inglaterra (BoE).