Bolsas da Europa sobem com questões comerciais e balanços no radar

Por volta de 11h30 (de Brasíia), o índice pan-europeu Stoxx 600 operava praticamente seguro, aos 544,91 pontos. No mesmo horário, o índice DAX, da Bolsa de Frankfurt, subia 0,41%; o FTSE 100, da Bolsa de Londres, avançava 0,32%; e o CAC 40, de Paris, tinha subida de 0,05%.

A ASML recuava 10,8% no horário supra, caminhando para sua maior queda diária em nove meses, depois que o maior fornecedor global de equipamentos de fabricação de chips de computador alertou que pode não atingir o propagação em 2026, apesar de os resultados do segundo trimestre terem superado as expectativas. Os comentários pesavam sobre o setor de tecnologia do Stoxx 600.

As mais recentes previsões de lucros divulgadas na terça-feira mostraram uma perspectiva de deterioração da saúde das empresas europeias, já que as declarações tarifárias mais recentes do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, aumentaram a incerteza nos negócios.

“Analisando a temporada de lucros, espera-se que a Europa seja a mais atingida”, diz Anthi Tsouvali, estrategista da UBS Global Wealth Management, citando a incerteza causada pelas tarifas, a fraca crédito empresarial e a pressão sobre as margens decorrente da aglomeração de estoques.

Nos Estados Unidos, o foco agora se volta para os dados de preços ao produtor, depois que os números da inflação ao consumidor na terça-feira indicaram que as tarifas estão começando a ter um impacto sobre os preços.

No transacção, Trump disse na terça-feira que os EUA imporão uma tarifa de 19% sobre os produtos da Indonésia em um combinação, além de oferecer novos detalhes sobre as tarifas planejadas sobre produtos farmacêuticos. Enquanto isso, os investidores aguardavam transparência nas negociações comerciais entre os EUA e a União Europeia, conforme o conjunto prepara medidas retaliatórias caso as conversas com Washington fracassem.

Oriente teor foi publicado originalmente no Valor PRO, serviço de informações em tempo real do Valor Econômico.