Bolsas da Europa têm subida firme com trégua entre Irã e Iraque e discussões sobre cortes de juros
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Os mercados acionários europeus encerraram os negócios desta terça-feira em subida firme, em um movimento que já se mostrava desde o início da sessão, em seguida a trégua firmada entre Israel e Irã. O menor tensionamento no Oriente Médio se somou às discussões sobre redução dos juros nos Estados Unidos e a uma postura mais suave de alguns dirigentes do Banco Medial Europeu (BCE), o que também deu esteio a uma melhora na percepção de risco, que apoiou as bolsas europeias na sessão.
No término dos negócios, o índice pan-europeu Stoxx 600 era negociado aos 541,16 pontos, em subida de 1,15%. Na Bolsa de Frankfurt, o índice DAX fechou com proveito de 1,60%, aos 23.641,58 pontos; o índice CAC 40, da Bolsa de Paris, subiu 1,04%, aos 7.615,99 pontos; e, na Bolsa de Milão, o índice FTSE MIB avançou 1,60%, aos 39.462,41 pontos.
“Os investidores em grande secção ignoraram o que, à primeira vista, parecia um evento geopolítico sísmico no término de semana, e aqueles que mantiveram a calma e evitaram reduzir risco se mostraram certos até agora”, diz o dirigente de pesquisa corporativa de câmbio e juros do Société Générale, Kenneth Broux.
Embora o cessar-fogo ainda pareça frágil — o presidente americano Donald Trump disse estar “insatisfeito” com ambos os lados por violarem a trégua, mormente com Israel —, os ativos de risco mantiveram os ganhos vistos desde a madrugada. O movimento se intensificou ao longo da sessão, conforme discussões sobre redução nos juros nos EUA voltaram ao radar, em seguida alguns dirigentes influentes dentro do Federalista Reserve (Fed) se mostrarem abertos a um debate sobre um galanteio já em julho. Hoje, o presidente do Fed, Jerome Powell, também mostrou alguns sinais mais “dovish” em relação à semana passada, o que ajudou a impulsionar adicionalmente as bolsas globais.
Na Europa, declarações do presidente do Banco da França e membro do BCE, François Villeroy de Galhau, sobre a chance de novas reduções nas taxas de juros também estiveram no radar dos participantes do mercado. Ontem, a presidente do BCE, Christine Lagarde, reiterou a visão de que a política monetária na zona do euro pode estar já muito posicionada para mourejar com as incertezas.
Na ponta negativa, somente o desempenho da bolsa de Londres ficou para trás, com o índice FTSE 100 fechando em subida de 0,01%, aos 8.758,99 pontos, destoando do comportamento dos outros indicadores acionários. Em um dia no qual os preços do petróleo sofreram um poderoso trambolhão, as ações da Shell recuaram 3,48% e as da BP cederam 4,75%.
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