Bolsas de NY beiram o recorde com apostas em juros mais baixos
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As principais bolsas de Novidade York registraram possante subida nesta quinta-feira (26). Os índices Nasdaq e S&P 500 terminaram próximos de inferir suas máximas históricas, à medida que falas de dirigentes do Federalista Reserve (Fed, o banco medial americano), consideradas mais inclinadas aos cortes de juros (“dovish”, no jargão do mercado financeiro) pelo mercado, impulsionaram o desempenho em Wall Street.
O índice Dow Jones fechou em subida de 0,94%, aos 43.386,84 pontos, enquanto o S&P 500 subiu 0,80% aos 6.141,02, próximo das máximas vistas em fevereiro deste ano. Já o Nasdaq terminou com valorização de 0,97%, aos 20.167,91 pontos, perto da marca histórica registrada em dezembro de 2024. O setor mais beneficiado do dia foi o de informação (1,77%).
Os índices acionários também foram impactados por uma reportagem do The Wall Street Journal, a qual noticiou que o presidente Donald Trump considera indicar de forma antecipada o sucessor do presidente do Fed, Jerome Powell, em setembro ou outubro.
A possibilidade de um sucessor para Powell possivelmente mais propenso a juros mais plebeu, devido ao libido de Trump de um atraso na política monetária, afetou os mercados, à medida que sua presença pode influenciar nas projeções dos agentes financeiros.
A presidente da distrital de San Francisco, Mary Daly, disse hoje que está vendo evidências crescentes de que as tarifas podem não levar a um aumento grande ou sustentado da inflação, e que vê um golpe de juros de setembro a dezembro deste ano. A fala da dirigente contrastou com os discursos do presidente do Fed de Richmond, Tom Barkin, e do Fed de Chicago, Austan Goolsbee, que mostraram um posicionamento mais “hawkish” (favorável a juros mais altos).
Neste envolvente, os agentes financeiros enxergam indícios de um verosímil atraso da política monetária se aproximando, o que levou as bolsas próximas às suas máximas históricas, além de ter provocado uma queda nos rendimentos dos Treasuries. Já o dólar atingiu o patamar mais plebeu em três anos perante pares desenvolvidos.
Teor publicado no Valor PRO, serviço de informação em tempo real do Valor Econômico.
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