Bolsas de NY fecham em subida firme com recuo de Trump sobre Powell e China
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Os índices de ações das bolsas de Novidade York disparavam até 4% nesta quarta-feira (23) depois que o presidente americano Donald Trump diminuiu o tom das ameaças contra o presidente do banco meão americano (Federalista Reserve, o Fed), Jerome Powell, e sinalizou uma verosímil redução das tarifas que pode utilizar à China. Mas, desde o início da tarde perderam qualquer fôlego depois o indicador de atividade econômica PMI vir aquém do esperado, mas ainda fecharam em subida firme.
Ao final dos negócios o índice mais ligado à velha economia, o Dow Jones, subiu 1,07%, para 39.606 pontos, enquanto o indicador das maiores empresas americanas, o S&P 500, avançou 1,67%, aos 5.375 pontos. Por termo, o índice de tecnologia Nasdaq subia 2,50%, aos 16.708 pontos.
A pesquisa PMI de abril mostrou uma desaceleração no ritmo da atividade no setor de serviços supra da esperada pelo mercado, enquanto a indústria surpreendeu para cima. O Índice Constituído do S&P Global caiu de 53,5 em março para 51,2 em abril. Já o prolongamento da atividade do setor de serviços desacelerou, registrando a segunda expansão mais fraca nos últimos 12 meses, em resposta ao prolongamento mais lento dos pedidos.
William Castro Alves, estrategista-chefe da Avenue, analisa que o levantamento mostrou mais uma vez que o sentimento de negócios continua negativo e que o nível de atividade seguiu desacelerando em abril. A pesquisa ainda mostra um número crescente de empresas citando preocupações com as políticas governamentais e incertezas econômicas porquê um problema. Por outro lado, a economia segue demonstrando alguma expansão a qual condiz com um prolongamento próximo a 1%.
Ontem à noite, o presidente republicano afirmou que não está com intenção de destituir o dirigente do Fed depois ameaçá-lo e criticá-lo, o que levou o mercado a questionar a independência do banco meão e, consequentemente, a uma queda generalizada nos ativos americanos no primícias da semana. Trump sinalizou ainda que as tarifas finais sobre as exportações chinesas “não chegarão nem perto de 145%”, mas “não serão de zero” no caso de um combinação entre os dois países.
As falas aliviam temores sobre a independência do banco meão e sobre o rumo da guerra mercantil, apontam analistas da XP. Na véspera, o S&P 500 e o Nasdaq subiram mais de 2%, impulsionados pelos rumores de conforto na guerra mercantil entre EUA e China. O secretário do Tesouro, Scott Bessent, também reforçou essa expectativa ao declarar que o status atual da guerra mercantil “não é sustentável”.
Em seguida publicar seus resultados do 1º trimestre, a Tesla (TSLA; Nasdaq) disparou 5,28%. Apesar de seu lucro e receita ter ficado aquém da previsão de analistas, o diretor-executivo da montadora, Elon Musk, disse que a partir do mês que vem deixará de se destinar tanto ao Departamento de Eficiência Governamental (DOGE) de forma sucoso. Dessa forma, poderá voltar a se concentrar em seu negócio.
Para os analistas do banco Goldman Sachs, o resultado da Tesla pode ser considerado misto. Embora a Tesla tenha reportado um lucro por ação aquém do esperado (US$ 0,27 contra US$ 0,41) e tenha optado por não fornecer uma projeção sobre os resultados futuros devido à incerteza em relação às tarifas, houve alguns pontos positivos.
“A margem bruta automotiva, excluindo créditos regulatórios, ficou supra do esperado, e a Tesla ainda espera iniciar a operação de robotáxis em junho, embora em pequena graduação”.
Os analistas veem risco de queda nas estimativas para a empresa no médio prazo, devido aos custos com tarifas e à demanda, fundamentado em comentários da empresa que indicam que os novos modelos planejados para lançamento ainda nascente ano podem ser menos inovadores, além de maiores despesas operacionais. Esse risco é compensado pela perspectiva de aumento nos lucros no longo prazo, impulsionado em segmento pelo prolongamento das receitas com software de direção facilitar. “Mantemos nossa recomendação neutra para a ação”.
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