Bolsas de NY fecham em possante subida com expectativa de pacto entre EUA e China
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Ao final dos negócios o indicador das maiores empresas americanas, o S&P 500, subia 2,03%, aos 5.484 pontos, o índice de tecnologia Nasdaq avançava 2,74%, para 17.166 pontos. Já o índice mais ligado à velha economia, o Dow Jones, valorizava 1,23%, para 40.093 pontos
O setor de tecnologia liderou ganhos diante de expectativas sobre os resultados da Alphabet, controladora do Google, que serão divulgados hoje depois o fechamento do mercado.
Enquanto assinava ordens executivas ontem, Trump reforçou que a intensidade das taxas aplicadas ao gigante asiático dependerá de um pacto, e estimou que as tarifas à China podem ser definidas em três semanas.
Nem mesmo a resposta zero amigável da China desanimou investidores. Hoje, a CNBC reportou que o porta-voz do Ministério do Negócio, He Yadong, disse que “no momento, não há absolutamente nenhuma negociação sobre economia e transacção entre a China e os EUA”. “Se os EUA realmente querem resolver o problema…deveriam cancelar todas as medidas unilaterais contra nós”, disse.
Também hoje foi divulgado que os pedidos iniciais de seguro-desemprego nos Estados Unidos somaram 222 milénio na semana encerrada no dia 19 de abril. O resultado representou uma subida sobre a leitura da semana anterior, que foi revisada para 216 milénio, e ficou supra do esperado por analistas, que apontavam para 220 milénio novos pedidos.
Entre os resultados anunciados antes da sinceridade do mercado, se destacaram os da IBM e da Pepsico. Em seguida escadeirar expectativas do mercado e manter suas projeções, ainda que com receios, no pequeno prazo, as ações do IBM (IBM; Nyse) afundaram 6,58% no pregão. A empresa reportou um incremento modesto de receita de 0,6% no trimestre, aponta William Castro Alves, estrategista-chefe da Avenue.
O CEO da IBM, Arvind Krishna, comentou que “no pequeno prazo, a incerteza pode fazer com que os clientes hesitem e adotem uma abordagem de esperar para ver”. Ainda assim reiterou sua expectativa de US$ 13,5 bilhões em fluxo de caixa livre e incremento de receita de pelo menos 5% para o ano.
Já os papéis da Pepsico (PEP; Nasdaq) caíram 4,89% depois a empresa registrar receitas supra do esperado, mas lucros aquém das estimativas. Olhando a frente, a Pepsico reduziu sua previsão para o lucro por ação, citando novas tarifas, volatilidade econômica e um consumidor mais cauto. Para o ano, a Pepsi espera que seu lucro por ação permaneça praticamente inalterado em relação ao ano anterior, aquém da previsão anterior de incremento de um dígito médio, relata Alves, da Avenue.
As altas dos índices de ações americanos nas duas últimas sessões foram impulsionadas por expectativa de conforto nas tensões comerciais entre os EUA e a segunda maior economia do mundo, depois uma liquidação registrada na segunda-feira. O possante movimento de baixa do primeiro pregão da semana foi causado por ameaças de Trump ao presidente do banco meão americano (Federalista Reserve, o Fed), Jerome Powell, durante o feriado de Páscoa.
No pregão de ontem, o S&P 500 subiu 1,7% e o Nasdaq avançou 2,5%, longe das máximas do dia. Ainda assim, o mercado segue em correção, segundo analistas da XP, depois o possante rali de abril.
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