Bolsas em NY fecham em subida em seguida sessão volátil, de olho em resultados de big techs

Ao final dos negócios o índice que concentra ações industriais, o Dow Jones, subia 0,38%, para 44.881 pontos, enquanto o indicador das 500 maiores empresas americanas, o S&P 500, avançava 0,53%, aos 6.071 pontos. Por termo, o Nasdaq Constituído subia 0,25%.

A Microsoft (MSFT) reportou ontem, em seguida o fechamento do mercado, seus resultados referentes ao segundo trimestre fiscal de 2025. A empresa superou as estimativas do mercado tanto em receita quanto em lucro, aponta William Castro Alves, estrategista-chefe da Avenue. No entanto, suas ações despencaram mais de 6% no pregão de hoje diante do incremento aquém do esperado de sua repartição de serviços na nuvem, menor caixa e progresso mais lento da receita.

A empresa registrou um incremento de 12% na receita na confrontação anual, o mais lento desde meados de 2023. A repartição de nuvem inteligente, que inclui a plataforma Azure, serviços de nuvem e servidores, contribuiu com US$ 25,54 bilhões em receita, um aumento de aproximadamente 19%, mas aquém do esperado, o valor de e US$ 25,83 bilhões, analisa Alves. O fluxo de caixa atingiu US$ 6,5 bilhões, uma queda de 29% no ano, refletindo maiores despesas para suportar as ofertas de nuvem e IA,

Durante a conferência de resultados, o diretor-executivo da companhia, Satya Nadella, afirmou que a desenvolvedora chinesa de IA, a DeepSeek é uma “boa notícia” para a empresa. A pouco conhecida startup lucrar destaque mundial com seu protótipo de inferior dispêndio que desafia a OpenAI, na qual a Microsoft investe. “Eu acho que a DeepSeek trouxe algumas inovações reais”.

Já a Meta (META; Nasdaq) reportou resultados bons, com surpresa positiva na receita e no lucro por ação, avaliam analistas internacionais da XP, o que fez suas ações subirem 1,55%. A companhia se beneficiou de uma redução nas despesas operacionais e surpresa na receita proveniente de aplicativos, impulsionada pelo incremento no número médio de usuários por dia. Para o primeiro trimestre de 2025, prevê uma desaceleração do incremento de receita. O CEO Mark Zuckerberg mostrou-se entusiasmado com as novas oportunidades de receita com AI, e espera que em 2025 o Llama se torne o protótipo de AI mais avançado e mais utilizado, com uma série de novos usos.

Já as ações da Tesla (TSLA; Nasdaq) avançaram 2,87%, apoiadas pelas projeções anunciadas pela empresa, já que seus resultados ficaram aquém das expectativas, diz o estrategista-chefe da Avenue. A empresa obteve receita de US$ 25,71 bilhões, o que além de marcar uma queda de 2% na confrontação anual, não satisfez as estimativas de US$ 27,23 bilhões dos analistas. O lucro por ação ajustado de US$ 0,73 também ficou aquém dos US$ 0,76 esperados pelo mercado.

“A Tesla espera iniciar a produção de novos modelos de veículos na primeira metade de 2025, na mesma risca de montagem dos veículos atuais, mas prevê que a redução de custos que trará será menor do que o antemão esperado. A empresa espera aumentar a produção em 60%”.

Pela manhã, foi divulgado que o PIB americano do 4º trimestre ficou aquém das expectativas do mercado, com incremento anualizado de 2,3%. Por outro lado, o consumo ficou muito supra do esperado, ao crescer 4,2% no trimestre, com destaque para o poderoso consumo de bens, aponta Andressa Durão, economista da ASA. Com o resultado, o incremento anual do PIB em 2024 foi de 2,8%, em seguida crescer 2,9% em 2023.

“A economia americana continuou apresentando incremento poderoso no termo do ano pretérito. Os dados de consumo, assim porquê os últimos oferecido de ofício, seguem sugerindo resiliência da atividade econômica. Acreditamos em uma desaceleração do incremento ao longo de 2025, mas ainda supra do potencial”.

O número de novos pedidos de seguro-desemprego nos EUA caiu na semana terminada em 25 de janeiro em relação à semana anterior, quando foram registrados 223 milénio novos pedidos, e ficou aquém do esperado pelo mercado. A quantidade de trabalhadores recém-demitidos, assim porquê a daqueles que continuam sem ofício, segue em níveis relativamente baixos, sem indicar um aumento relevante do desemprego, analisa Durão.