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Brasil continua em terceiro lugar em ranking de países com o maior lucro real

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Brasil continua em terceiro lugar em ranking de países com o maior lucro real

A Turquia aparece em primeiro lugar no ranking, com juros reais de 19,8%. Em seguida, está a Rússia, com uma taxa de 13,1%. Em quarto lugar aparece o México, com juros reais de 6%, seguido pela África do Sul, com taxa de 3,6%.

A compilação foi elaborada pelo Valor Data, com base em dados do Relatório Focus do Banco Médio, da B3 e da Trading Economics, e considera somente os países do G-20. O grupo é constituído por 19 nações e pela União Europeia, que representam murado de 85% do Resultado Interno Bruto (PIB) do mundo. Mas, países menos desenvolvidos possuem taxas de juros maiores que a Turquia, a Rússia e o Brasil.

O Valor Data usou as taxas de juros divulgadas nos países mais recentemente. Já o conta para o Brasil considera um derivativo (contrato financeiro negociado na bolsa brasileira), descontando a expectativa para a inflação para os próximos 12 meses.

O Brasil manteve a posição no ranking com a perpetuidade dos aumentos nos juros desde o mês de setembro. Aumentar os juros é uma maneira de manter os preços correntes e as expectativas para a inflação mais controlados, em seguida eles avançarem em meio à subida poderoso do dólar e à suspicácia do mercado com a política do governo de golpe de gastos.

As expectativas para a inflação vêm saltando principalmente depois do pregão de cortes de gastos do governo em novembro, com o qual o mercado se frustrou, e de dados de inflação piores do que o esperado pelos economistas.

Na sexta-feira passada (24), foi divulgado que o Índice Pátrio de Preços ao Consumidor Largo 15 (IPCA-15) subiu 0,11% em janeiro na presença de dezembro. Apesar de desacelerar em relação ao mês anterior, o indicador de inflação veio maior que o esperado pelos economistas.

Já na segunda-feira desta semana (27), o Boletim Focus do Banco Médio apontou que as expectativas para a inflação em 2025 saltaram pela 15ª vez seguida, de 5,08% para 5,50% no ano. Assim, foram maiores que a meta de inflação do Banco Médio de 3% para 2025, com margem de 1,50 ponto percentual para cima ou para ordinário. Dessa forma, o limite tolerado é de 4,50% ao ano.

Nos Estados Unidos, que ditam o caminho para os juros do mundo, o Federalista Reserve (Fed, o banco médio dos EUA) manteve as taxas de juros inalteradas entre 4,25% e 4,50% ao ano no encontro desta quarta-feira. A inflação no país parece sob controle, mas o envolvente econômico tem muitas incertezas.

A chegada de Donald Trump ao poder pode gerar uma maior pressão inflacionária, caso ele cumpra suas promessas de subir as tarifas de produtos importados. Isso subiria os preços para os consumidores americanos e pressionaria o Fed a deixar os juros maiores para sofrear a aceleração da inflação.

Na Europa, o Banco Médio Europeu (BCE) decide os juros nesta quinta-feira (30). A expectativa é que a mando golpe os juros em 0,25 ponto percentual, de 3% para 2,75% ao ano. Além desse golpe, o mercado prevê mais uma redução na reunião seguinte, mas projeta que o Banco Médio Europeu não se comprometerá com mais cortes outrossim neste momento.

gettyimages-157380238 Brasil continua em terceiro lugar em ranking de países com o maior lucro real
— Foto: Getty Images

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