Braskem (BRKM5) sobe na bolsa em seguida resultado do 1º tri; hora de investir?
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A Braskem (BRKM5) tem um dia de subida na bolsa, estando entre os papéis do Ibovespa com melhor desempenho no pregão desta segunda-feira (12). As ações fecharam a sessão negociadas a R$ 10,87, com progressão de 6,05%. Mas o que fez o papel subir? E o que fazer agora, de negócio com analistas: comprar, manter ou vender?
De negócio com analistas ouvidos pelo Valor Investe, a subida se deve a dois fatores: acompanhando o progressão nos preços de commodities e repercutindo o resultado do primeiro trimestre da companhia, divulgado no termo de semana.
Na segmento do resultado, Sidney Lima, comentador da Ouro Preto investimentos, comenta que a possante subida dos papéis reflete a surpresa positiva com o lucro no primeiro trimestre deste ano, revertendo o prejuízo do ano anterior. “O mercado leu esse resultado uma vez que um sinal de retomada operacional, principalmente com a melhora nos spreads petroquímicos e um EBITDA consideravelmente maior”, diz o comentador.
Apesar de ainda ter alerta com a queima de caixa e o aumento da alavancagem, o conforto recente no cenário extrínseco, com recuo nas tensões tarifárias, também favorece a empresa. A reação de hoje combina conforto com reprecificação de uma ação que vinha bastante descontada, segundo o comentador.
Virgílio Lage, técnico da Valor Investimentos comenta que o mercado esperava a reversão do prejuízo, mas não com “um lucro tão grande”. “O mercado entendeu que a empresa ficou mais saudável”.
Já na avaliação de Ângelo Belitardo, gestor da Hike Capital, os resultados ainda geram dúvidas sobre a recuperação da companhia. “Por mais que tenhamos observado um incremento no lucro liquido e EBIT, a companhia ainda terá queimas severas de caixa ao longo de 2025 e 2026, voltados ao investimento com manutenção”, descreve.
“O comportamento das ações hoje tem uma vez que revérbero a recuperação global no preço de commodities. Adicionalmente, com os juros elevados por um tempo maior, ainda devem impactar os resultados da Braskem, devido à subida alavancagem financeira, o que ainda julgamos ser preocupante”, diz Belitardo.
Na visão da XP, os números vieram em traço com as expectativas, com resultado antes de juros, impostos, desabono e amortização (ebitda, na {sigla} em inglês) recorrente de R$ 1,3 bilhão desempenado ao esperado, mas apresentando uma melhoria no comparativo ano a ano de 16%; o aumento é ainda maior no trimestre a trimestre, com subida de 137%. Segundo a XP, o progressão é impulsionado por maiores spreads para resinas petroquímicas e principais produtos químicos.
Por outro lado, a Braskem queimou caixa no trimestre devido ao menor fluxo de caixa operacional em função do capital de giro negativo (principalmente devido a estoques) e de investimentos ainda estão elevados. A XP tem recomendação neutra para Braskem, com preço-alvo de R$ 14.
Já para o J.P. Morgan, os resultados vieram um pouco melhores do que o esperado, impulsionados pelo desempenho positivo nas margens das usinas da Europa. Ao contrário da XP, o ebitda veio 5,3% menor do que as estimativas do J.P. Morgan, enquanto as receitas ficaram 3,4% inferior das expectativas. O J.P. Morgan tem recomendação neutra para Braskem, com preço-alvo em R$ 17,50.
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