Brava Robustez (BRAV3) cai com paralisação em poços; XP e Safra desanimam
As ações da Brava Robustez (BRAV3) despencaram nesta quinta-feira (9) posteriormente a Filial Vernáculo do Petróleo e Biocombustíveis (ANP) preceituar uma paralisação no Polo Potiguar, um dos principais campos da petroleira, em razão de uma auditoria. O mercado recebeu a notícia com surpresa e analistas, por enquanto, divergem sobre o quão impactante pode ser a pausa no campo responsável por produzir quase 3 em cada 10 barris da Brava.
A ações da companhia perderam 5,1%, cotadas a R$ 16,03.
Apesar da paralisação afetar somente a Brava, os preços do barril de petróleo no exterior se desvalorizam. O contrato horizonte do barril de petróleo Brent cai 0,55% na ICE (Bolsa Internacional de Commodities de Londres), cotado a US$ 65,88 a unidade. Já o barril de petróleo americano, o WTI, varia 0,24% no campo negativo, com a unidade avaliada em US$ 62,40. Petrobras (PETR3;PETR4) e Prio (PRIO3) também registram quedas na bolsa de valores.
Conforme comunicou a Brava ao mercado nesta quinta-feira, a auditoria da ANP começou em 29 de setembro, com previsão de término no dia 10 de outubro.
“No contexto dessa auditoria, a produção de segmento das unidades da região foi interrompida para realização de adequações. Detalhes sobre impactos na produção serão informados tempestivamente posteriormente a desfecho do processo de auditoria”, disse a empresa em nota.
Segundo a equipe de analistas do Bradesco BBI em relatório, a Brava decidiu pelo momento pausar a produção de 4 milénio barris por dia para se adequar “a ajustes na documentação de polos de produção” exigidos pela ANP. “A expectativa é de que a produção volte ao normal somente quando forem apresentados dados do quarto trimestre”, disseram os especialistas do BBI.
Já o Safra é mais pessimista: avalia que o impacto é diretamente negativo sobre as ações da Brava Robustez (BRAV3). Analistas fazem o contraponto de que os efeitos devem ser limitados, por outro lado, a não ser que a Brava divulgue um volume interrompido de produção maior do que o esperado.
Em setembro, o campo de Potiguar foi o segundo maior polo produtor da Brava, somente detrás do navio-plataforma (FPSO) Atlanta. O Potiguar respondeu por 28% da produção totalidade bruta e 91,8 milénio barris por dia da Brava Robustez no mês pretérito.
A XP Investimentos, que também avalia a paralisação do polo uma vez que negativa, estima que o impacto financeiro sobre o caixa da Brava Robustez pode ser de perda de US$ 8 milhões por mês – a conta vale para cada 5 milénio de unidades que deixam de ser produzidas a cada 30 dias.
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