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Cadê a bolha? Cinco das Sete Magníficas têm 3º trimestre de encher os olhos

Cadê a bolha? Cinco das Sete Magníficas têm 3º trimestre de encher os olhos

As ações das gigantes têm perdido fôlego, é verdade. Já não lideram as maiores altas de Wall Street (pelo menos do início do ano até agora), em meio à cautela dos investidores. De todo modo, na temporada de balanços do terceiro trimestre, zero de surgir uma “agulha” capaz de confirmar o alardeado estouro de “bolha” de Perceptibilidade Sintético (IA). Ao contrário. Apple, Amazon, Alphabet, Microsoft e Nvidia – cinco das chamadas “Sete Magnificas” – continuaram superando as expectativas

Para Maria Irene Jordão, estrategista global da XP, as companhias tiveram receitas e lucros supra das previsões, que já eram positivas, sobretudo por justificação do progressão da tecnologia de nuvem e pela expansão agressiva em data centers e infraestrutura.

Por outro lado, quem já enfrentava desafios, porquê a Tesla, voltou a decepcionar com margens pressionadas devido à competição do setor, segundo analistas ouvidos pelo Valor Investe. Mas ela não ficou sozinha nisso. Segundo William Castro Alves, estrategista-chefe da Avenue, ninguém esperava, mas a Meta foi o “pior resultado” da temporada em razão de questões tributárias que precisaram ser contabilizadas nos resultados. Outrossim, os lucros da empresa vieram muito menores do que o esperado, o que afetou bastante a percepção do mercado em relação à companhia.

No entanto, em meio a divulgação de bons números — ou não tão bons assim —, paira sobre o mercado a preocupação com o gosto de gastos das big techs. Meta e Alphabet elevaram projeções de investimento para 2025, enquanto até a tradicionalmente contida Apple também sinalizou aumento nas despesas ligadas à IA.

Segundo a estrategista da XP, o exalo com a IA começa a conviver com cobranças por retorno: “Caso o mercado perda a fé na capacidade das empresas de transformar investimento em lucro rapidamente, o resultado pode ser uma das maiores liquidações da história do S&P 500”.

Neste cenário, a magnitude dos gastos está assustando cada vez mais, comenta a estrategista.

“Algumas empresas aumentaram suas projeções de investimento para o ano, com a Meta estimando agora um pouco entre US$ 70-72 bilhões em 2025 (versus US$ 66-72 bilhões antes), enquanto a Alphabet tem uma projeção ainda mais agressiva de US$ 91-93 bilhões (vs. US$ 85 bilhões anteriormente). Mesmo a Apple, tradicionalmente mais contida, sendo esse um dos motivos para seu detido na corrida da lucidez sintético, sinalizou aumento nas despesas ligadas à IA”, diz ela.

Enquanto a demanda por computação cresce “mais rápido do que a capacidade de entrega”, porquê declarou Andy Jassy, diretor executivo da Amazon, o mercado procura entender quando virá o retorno.

A Apple teve recorde de receita com vendas de iPhone e uma subida de expressivos 86% no lucro. A receita do trimestre de setembro atingiu um recorde de US$ 102,5 bilhões, subida de 8%. O resultado, na avaliação de Nickolas Lobo, profissional em investimentos da Nomad, sugere que a queridinha de Warren Buffett está no início de um novo ciclo de renovação de dispositivos.

“O ponto focal foi o iPhone. A receita da categoria cresceu 6%, totalizando US$ 49 bilhões, impulsionada pelo lançamento da risco iPhone 17. Foi engrandecido que a demanda pelos modelos Pro e pelo novo padrão “Air” superando a oferta, e consequentemente criando restrições de fornecimento que devem persistir no trimestre último trimestre deste ano, o que parece ser um sinal positivo de que a Apple Intelligence está acelerando o ciclo de trocas de iPhones, posicionando a IA sítio porquê um recurso importante”, diz o profissional.

A empresa voltou a ser destaque no semestre, depois períodos de dúvidas sobre a competitividade da AWS frente ao Azure, da Microsoft. Neste trimeste, a ramificação de cloud (nuvem) da Amazon reacelerou seu prolongamento para 20%, atingindo US$ 33 bilhões em receita e gerando US$ 11,4 bilhões em lucro operacional.

O trimestre veio supra das expectativas de Wall Street, com lucro líquido de US$ 21,2 bilhões, diante de US$ 15 bilhões um ano antes, o que representa uma subida de 38,5% no período.

Lobo comenta que o diferencial estratégico da Amazon tem sido sua abordagem pragmática de hardware. “Enquanto seus rivais dependem pesadamente da NVIDIA, a Amazon está vendo uma adoção robusta de seus chips próprios (Trainium e Inferentia) que oferecem melhor custo-benefício para certas cargas de trabalho de IA”. Isso ajudou a sustentar as margens da AWS em 34,6%.

No segmento de varejo, a história continua sendo de eficiência operacional. O lucro operacional consolidado da empresa foi de US$ 17,4 bilhões, impulsionado por uma reforma logística que regionalizou os centros de distribuição nos EUA.

Na avaliação da XP, a Amazon é vista com bons olhos já que possui grande ecossistema de produtos, aliando diversificação, realização e inovação de longo prazo.

3. Alphabet (Google; GOOG)

A controladora do Google também teve o que comemorar neste trimestre, com lucro líquido de US$ 34,98 bilhões, subida de 33% em relação ao mesmo pausa do ano pretérito. Na visão de Lobo, a big tech entregou o que talvez tenha sido a resposta mais contundente aos céticos, provando a resiliência de seu negócio mais possante (core business) frente aos chatbots de IA: a procura.

Segundo Alves, o buscador da empresa, que é a vaca leiteira do Google, também continuou crescendo. “Logo, apesar dos receios em relação à procura do Google, a principal vaca leiteira da empresa continua gerando leite, e crescendo no segmento de armazenamento na nuvem, que é extremamente importante para pensar e perpetuar a companhia olhando para frente“, diz o estrategista da Avenue.

O destaque narrativo, mas, não foi unicamente a resiliência do segmento, mas a aceleração agressiva do Google Cloud, ramificação que mostrou prolongamento de receita de 34%, impulsionada pela demanda da infraestrutura de IA e pelas soluções generativas da plataforma Vertex AI.

“O CEO Sundar Pichai revelou que o backlog de cloud (serviços de cloud já contratados para os próximos 12 meses) cresceu 46%, totalizando US$ 155 bilhões, um sinal evidente de que as grandes empresas estão assinando compromissos de longo prazo para prometer chegada aos modelos Gemini e aos chips de Unidades de Processamento de Tensor (TPUs) personalizados da empresa”, diz Lobo.

Apesar do clarão na receita, a margem operacional enfrentou pressões pontuais, caindo para 30,5%. “Isso se deveu, em grande segmento, a uma multa da Percentagem Europeia e ao aumento das despesas de desabono ligadas aos investimentos em servidores”, detalha o profissional da Nomad.

A Microsoft registrou lucro líquido de US$ 27,7 bilhões no período, subida de 12% diante de o registrado no mesmo período do ano anterior, enquanto o lucro operacional ficou 24% supra do reportado no mesmo trimestre fiscal de 2025, chegando a US$ 38 bilhões.

Segundo Lobo, entre os destaques dos resultados, a ramificação de nuvem, que cresceu 40%, acelerando em relação aos trimestres anteriores.

“No entanto, a diretora financeira Amy Hood emitiu um alerta que ecoou por todo o setor: a demanda por serviços de IA excedeu a oferta disponível, e a empresa permanecerá “limitada por capacidade” até o final do ano fiscal, transparecendo que o prolongamento da Microsoft está por quantos data centers ela consegue conectar à rede elétrica e equipar com GPUs“, diz o profissional da Nomad.

Essa restrição explica o investimento recorde de US$ 34,9 bilhões no trimestre, subida de 74% ano a ano. Segundo Lobo, a Microsoft está em uma corrida frenética para erigir e expandir de data centers, mas enfrenta gargalos de vontade e equipamentos. Adicionalmente, a empresa reconheceu um impacto contábil negativo de US$ 3,1 bilhões relacionado aos seus investimentos na OpenAI, “lembrando aos investidores que a liderança em IA tem custos elevados”.

Para Jordão, da XP, a Microsoft é a “Top Pick” (preferência) para o setor. A XP avalia que a gigante da tecnologia segue fortalecendo sua posição, estando muito posicionada para manter prolongamento sustentável.

O trimestre não foi de flores para todos: a Meta teve queda de 83% no lucro do terceiro trimestre depois a empresa dona do Facebook informar uma provisão não-recorrente. Segundo Lobo, a gigante protagonizou o momento mais volátil da temporada.

O lucro líquido reportado (GAAP) colapsou para US$ 2,7 bilhões devido a um ónus fiscal inesperado e não recorrente de US$ 15,9 bilhões. “A empresa atribuiu essa cobrança à implementação de uma novidade legislação tributária, referida nos documentos porquê “One Big Beautiful Bill Act”, detalha Lobo.

No entanto, nem tudo foi ruim. Operacionalmente, Lobo avalia que a empresa “foi muito muito”, com um prolongamento de 26% ano a ano, impulsionada por um aumento de 10% no preço médio dos anúncios e melhorias na eficiência de entrega via IA.

Apesar da saúde do negócio de anúncios, os investidores reagiram com cautela à orientação de gastos. A Meta elevou sua previsão de investimento para 2025 para a filete de US$ 70-72 bilhões e alertou que os gastos continuarão crescendo em 2026.

“Sem uma ramificação de nuvem para monetizar diretamente essa infraestrutura, a Meta está apostando cume que tornar seu padrão Llama o padrão da indústria (open source) trará benefícios estratégicos de longo prazo, mesmo que isso pressione o fluxo de caixa livre no pequeno prazo“, diz Lobo.

Queridinha do momento, a operário de chips Nvidia foi a última a reportar os resultados. A empresa lucrou US$ 31,91 bilhões, o que representa uma subida de 65%.

Para a XP, a empresa segue reforçando sua liderança no setor, combinando inovação, ecossistema possante e papel médio na adoção de IA. No entanto, o mercado ainda tem dúvidas quanto à sustentabilidade do ritmo de prolongamento atual.

Segundo Jordão, a companhia mais uma vez surpreendeu positivamente nos resultados em todos as principais linhas, com destaque para o segmento de data centers, que segue sustentado por modelos de IA cada vez mais intensivos em capacidade, rápida adoção de agentes de AI e computação acelerada.

Alves, da Avenue, também concorda que os números da Nvidia vieram supra do esperado, principalmente em função da possante demanda por data centers. No entanto, para ele, o ponto mais relevante não foi o resultado em si, mas sim a enunciação de Jensen Huang, presidente da Nvidia, confirmando a demanda robusta pelo Blackwell, o novo chip da companhia. Essa sinalização é crucial, pois proporciona visibilidade de longo prazo para a empresa, sugerindo que o prolongamento atual tem potencial para se perpetuar.

A Tesla seguiu no mesmo caminho negativo da Meta. Os resultados não foram muito vistos e os papéis caíram depois a divulgação do balanço que reportou um recuo de 37% no lucro da empresa no terceiro trimestre em conferência com o mesmo período de 2024, atingindo US$ 1,37 bilhão.

Segundo Lobo, a empresa enfrenta a dura veras da competição de montadoras automotivas em um envolvente de taxas de juros ainda elevadas e competição acirrada, com margens comprimidas.

“A margem bruta automotiva (excluindo créditos regulatórios) caiu para tapume de 17%, refletindo os cortes de preço agressivos implementados para estimular a demanda. Outrossim, a receita de créditos regulatórios, que historicamente inflava os lucros da Tesla, despencou 44% para US$ 417 milhões, à medida que concorrentes produzem seus próprios EVs (modelos que já foram pedidos, mas ainda ainda não foram entregues) e dependem menos da compra desses créditos. A tendência é que a margem de EVs continue a tombar, se alinhando mais com a “velha” indústria automotiva, principalmente por conta dos esforços de expansão das montadoras chinesas”, diz Lobo.

Soma-se à isso, segundo Alves, da Avenue, Tesla, a falta de novidades no projecto de entregas dos desenvolvimentos tecnológico da empresa.

A narrativa de Elon Musk permanece focada na autonomia. A empresa confirmou planos para produção em volume do “Cybercab” (coche autônomo) em 2026. Mas, os números atuais mostram uma empresa em “transição dolorosa, sacrificando a rentabilidade de pequeno prazo para manter participação de mercado e financiar a aposta existencial em robótica e direção autônoma, que vem apresentando problemas com empecilhos regulatórios e questionamentos de segurança”, segundo o profissional da Nomad.

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