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Caiu a ficha: a poucos dias do tarifaço americano, Lula quer diálogo com Trump

Caiu a ficha: a poucos dias do tarifaço americano, Lula quer diálogo com Trump

A poucos dias da taxação de 50% dos produtos brasileiros entrar em vigor, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse que espera que Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, reflita sobre a influência do país e que ambos os países se sentem à mesa para uma negociação.

Nesta segunda-feira, Lula disse que vai mapear terras de minérios raros no Brasil posteriormente saber que Trump teria interesse em explorar essas áreas no Brasil para fechar o contrato mercantil.

Em seu exposição, Lula disse ainda que foi criada uma percentagem dentro do governo para que seja feito um levantamento de todo tipo de riqueza que o Brasil tem no seu solo e subsolo, uma vez que minerais críticos e terras raras.

De contrato com Lula, 70% do território do Brasil não foi mapeado com fins de exploração mineral.

“Li que os Estados Unidos têm interesse nos minerais críticos do Brasil. Ora, se eu nem conheço esse minério, e ele já é crítico, eu vou pegar ele para mim. Por que que eu vou deixar para outro pegar?”, disse Lula em evento de inauguração de usina termoelétrica em São João da Barra, no Rio de Janeiro.

O mandatário defendeu que empresas privadas explorem os territórios de minérios uma vez que níquel e cobre, mas sob supervisão do governo brasílio.

“Nós temos que dar autorização para a empresa pesquisar sob o nosso controle. A hora que a gente der autorização para uma empresa, e ela encontrar, ela não pode vender sem conversar com o governo e, muito menos, ela vai poder vender a espaço que tem o minério, porque aquilo é nosso”, declarou Lula.

“Eu espero que o presidente dos Estados Unidos reflita a influência do Brasil. E eu vou fazer aquilo que, no mundo urbano, a gente faz. Tem divergência? Tem. Senta numa mesa, coloca a divergência de lado e vamos tentar resolver. E não de forma abrupta, individual, tomar a decisão de taxar em 50%”, acrescentou o presidente.

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