Carteira Valor: 10 ações para comprar em maio
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Na passagem de abril para maio, foram quatro mudanças na seleção das ações mais indicadas. A tese, no entanto, segue a mesma: apostar em papéis e setores menos arriscados, uma vez que as exportadoras, sobretudo de commodities, as empresas do segmento financeiro e as prestadoras de serviços, também chamadas de utilities. De quebra, os analistas ainda preferiram escolher companhias que apresentaram ou prometem bom resultado trimestral.
Assim uma vez que nos meses anteriores, o Itaú Unibanco segue na liderança, com sete indicações. Outra ação do setor financeiro que segue na lista é a do BB Seguridade, apontada por três corretoras. A novidade neste mês fica por conta das ações do Banco do Brasil, indicadas quatro vezes. As ações do segmento bancário são consideradas sólidas e eficientes e, portanto, menos arriscadas.
Outro setor considerado mais seguro é o das exportadoras. As empresas têm uma segmento de sua receita vinda de vendas internacionais, o que mitiga os riscos trazidos por questões domésticas. Em maio, as ações da Petrobras e da Embraer seguiram na lista, escolhidas por três casas cada uma. Desta vez, porém, elas ganharam a companhia da JBS, com quatro indicações.
Por término, quem fecha a lista do mês são as utilities, defensivas por prestarem serviços considerados essenciais e, portanto, uma receita mais perene. Assim sendo, ações tendem a ser menos voláteis, muito os lucros das empresas. As ações da Telefônica e da Sabesp continuam na seleção com três indicações cada, enquanto Eletrobras e Copel surgem uma vez que novidades, apontadas por quatro e três corretoras, respectivamente.
A seleção da Carteira Valor ocorre por meio das dez ações mais recomendadas pelas corretoras participantes. São sugeridos cinco papéis por instituição, de um totalidade de 16, para a formação do ranking dos ativos mais indicados para o mês.
Se houver empate, prevalecem as ações com maior volume financeiro médio em bolsa nos últimos 90 dias úteis encerrados no término de cada mês. O rendimento é calculado mensalmente com base na variação média simples dos papéis. Cabe primar que as indicações não consideram pesos diferentes entre os ativos.
As corretoras que compõem a Carteira Valor atualmente são: Ágora, Andbank, Ativa, Banco Daycoval, BB Investimentos, Benndorf Research, CM Capital, Genial, Monte Rebelde, Novidade Futura, Pagbank, Planner, Safra, Santander, Terreno Investimentos e XP Investimentos.
Carteira Valor x Ibovespa
A Carteira Valor subiu 1,71% em abril, diante de uma subida de 3,69% do Ibovespa. No ano, a Carteira Valor tem subida de 7,70% e o Ibovespa sobe 12,29%. Por término, em 12 meses a seleção acumula uma subida de 9,90% e o principal índice da bolsa sobe 7,26%.
Veja inferior as 10 ações da Carteira Valor de maio
Segundo os analistas da Ágora, a escolha por Itaú Unibanco se deve às expectativas positivas que a morada tem em relação ao seu balanço, que será apresentado no dia 8 de maio. As projeções da Ágora apontam que o Itaú deve apresentar um lucro líquido de R$ 11,1 bilhões, o que representa um prolongamento de 1,7% no trimestre e 13,3% em relação ao ano anterior. Um resultado positivo, portanto, deve refletir nos papéis da empresa.
João Tonello, exegeta do Benndorf Research, afirma que a inclusão das ações do Banco do Brasil na seleção de maio reflete uma estratégia defensiva aliada à exposição seletiva em ativos estatais que tenham mais potencial de subida do que de queda. Segundo o exegeta, o Banco do Brasil ainda está com preço mais grave do que bancos privados semelhantes, mesmo tendo boa rentabilidade e expectativa de lucros fortes. Para ele, essa tendência deve continuar, mormente porque os juros altos ajudam a aumentar o proveito dos bancos nas operações de crédito.
Segundo Tonello, do Bennford, a inclusão de Eletrobras também faz segmento da estratégia defensiva. Segundo o exegeta, a empresa permanece uma vez que “uma das maiores apostas estruturais no setor elétrico”, com possante potencial de valorização devido aos ganhos de eficiência pós-privatização, com o galanteio de custos e aumento do retorno sobre o capital investido.
“Assim com o Banco do Brasil, Eletrobras também oferece dividendos atrativos e pode se beneficiar de uma melhora no fluxo de capital para os países emergentes caso o cenário extrínseco acomode. Ou por outra, essas ações servem uma vez que proteção parcial em caso de aumento da mediação estatal em outras áreas mais sensíveis do mercado”, diz.
Os analistas da Ágora destacam que a JBS é a maior produtora global de proteínas e a segunda maior empresa de mantimentos do mundo, com 300 vegetação em diferentes regiões e presença mercantil em mais de 22 países, o que ajuda a mitigar os riscos da companhia, além de trazer receita em diferentes moedas. Eles ainda lembram que, recentemente, a companhia recebeu aprovação da SEC, a reguladora do mercado norte-americano, para listar suas ações nos Estados Unidos, o que tende a trazer mais benefícios para a companhia.
“Pelo lado operacional, a diversificação das operações continua apoiando o prolongamento do resultado consolidado, reforçando nossa recomendação de compra e novo preço-alvo de R$ 60 por ação”, segundo os cálculos da Ágora, ainda que as ações tenham tido subida recentemente, elas ainda têm espaço para subir mais de 30%. Atualmente, as ações da JBS são cotadas em torno de R$ 43.
Régis Chinchila, exegeta da Terreno, destaca que a companhia é líder no setor de extração e refino de petróleo no Brasil. Tem uma produção de 2,2 milhões de barris por dia e capacidade de refino de 1,7 milhão de barris diários, o que a coloca uma vez que uma companhia sólida e de produção robusta.
“Com custos de extração baixos, a empresa apresenta margens brutas de 52%, o que confere subida rentabilidade à operação. Esse desempenho possibilita o pagamento de dividendos atrativos, estimados em 15% para os próximos 12 meses. Com esses fundamentos sólidos e perspectivas favoráveis, a Petrobras continua sendo uma óptimo oportunidade de investimento, mantendo sua posição uma vez que destaque no setor energético”, afirma.
Ricardo Peretti, estrategista pessoa física do Santander, destaca que a companhia é uma das maiores fabricantes de aeronaves do mundo e se concentra em segmentos de mercado com cimeira potencial de prolongamento, uma vez que aviação mercantil, de resguardo e executiva.
“A companhia cria valor nesses mercados desenvolvendo plataformas de aeronaves que empregam novas tecnologias e permitem competir com sucesso em preço, qualidade e custos operacionais”, diz.
Segundo o estrategista, a perspectiva é de que as demandas, tanto na aviação mercantil, uma vez que nas de jatos executivos e de resguardo e segurança continuem fortes, o que sustenta as projeções positivas para a empresa.
Fernando Bresciani, exegeta do Andbank, lembra que a companhia foi privatizada em 2024 e vem fazendo ajustes na sua estrutura e nos seus investimentos em bens de capital (cape, no jargão do mercado) para ter um aumento de ligações e clientes na sua dimensão de licença.
“Dessa forma, a empresa deverá aumentar a sua receita e margens já em 2026. No primeiro trimestre deste ano, o resultado deve ser neutro”, afirma. Ele destaca, no entanto, que a ação segue descontada na bolsa (ou seja, negociadas a um preço menor do que o que seria considerado justo dados seus números).
Bresciani, exegeta do Andbank, considera que a empresa de seguros do Banco do Brasil “deve apresentar um resultado trimestral com menor prolongamento nos primeiros três meses deste ano”. Ainda assim, ele destaca que ela é uma das boas pagadoras de dividendos listadas, o que atrai investidores, além de estar com as ações descontadas na bolsa. Portanto, há um potencial de valorização desses papéis.
A Copel é uma das principais recomendações no setor elétrico da Ágora devido aos seus “sólidos fundamentos” que, segundo a corretora, parecem não estar totalmente precificados. Os analistas lembram que em maio, a empresa publicará seus resultados do primeiro trimestre e anunciará sua novidade política de estrutura de capital, que abordará diretamente seu potencial de pagamento de dividendos. Segundo a corretora, os proventos “devem estar entre os mais altos em nossa cobertura”. morada ainda destaca que no final de 2025, o Brasil realizará seu segundo leilão de capacidade, “e a Copel possui o projeto hidrelétrico mais competitivo”.
A Telefônica é a maior operadora de telefonia traste do país, com 98 milhões de clientes, representando muro de 39% do mercado, segundo os analistas da Ágora. De entendimento com a morada, a empresa “tem mostrado óptimo desempenho no segmento traste, capturando uma boa segmento das adições líquidas e aumentando a receita média por usuário”.
“Mantemos uma visão positiva sobre a Vivo, já que a maioria dos principais pilares da nossa tese de investimento permanecem intactos. Isso inclui possante prolongamento da receita e investimentos nominal firme, o que deve impulsionar um prolongamento de fluxo de caixa de dois dígitos nos próximos anos”, afirma a corretora.
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