Caso Master: Toffoli determina que PF ouça executivos investigados e dirigentes do BC
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_f035dd6fd91c438fa04ab718d608bbaa/internal_photos/bs/2025/R/j/iFFWdBQC2l5d3UaDA2Og/112235390-eco-sao-paulo-sp-05-09-2025-fachada-do-predio-do-banco-master-itaim-bibi-mar.jpg?ssl=1)
O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federalista (STF), determinou nesta segunda-feira (15) que a Polícia Federalista (PF) ouça os executivos investigados do caso do Banco Master nos próximos 30 dias. Na prática, isso significa a retomada das investigações, que estavam paralisadas desde que o caso chegou à Galanteio, no início do mês.
De congraçamento com o ministro, os depoimentos serão uma oportunidade para que os investigados “possam esclarecer, em detalhes e com apresentação dos respectivos documentos, as denúncias em apuração”.
Ele também determinou a oitiva de dirigentes do Banco Mediano “sobre questões de sua atribuição envolvendo as atividades do Banco Master e de possíveis desdobramentos envolvendo outras instituições financeiras”.
De congraçamento com a decisão, as oitivas poderão ocorrer por videoconferência ou presencialmente em uma das salas de audiência localizadas do STF, deverão ser gravadas e acompanhadas pelos juízes auxiliares do ministro.
Toffoli pediu ainda para que o procurador-geral da República, Paulo Gonet, indique um nome para seguir os depoimentos.
“Da estudo preparatório dos documentos referidos verifica-se a absoluta urgência da realização de diligências urgentes, não só para o sucesso das investigações, mas também porquê medida de proteção ao Sistema Financeiro Pátrio e às pessoas que dele se utilizam”, escreveu o ministro.
Outrossim, ele também determinou que a PF analise a possibilidade de apresentar pedidos individualizados de retraimento dos sigilos telefônicos-telemáticos, de correspondência ou fiscais em desfavor dos investigados ou de terceiros, “desde que formulados com a devida justificativa para crítica específica, nos termos da lei”.
A PF também poderá pedir, de congraçamento com a decisão, informações necessárias de órgãos públicos ou de empresas.
Pela manhã, o diretor-geral da Polícia Federalista (PF), Andrei Rodrigues, afirmou que a remessa do caso Master ao STF não havia causado prejuízo às investigações. “Não houve nenhum prejuízo às investigações, porque foi um lapso temporal curtíssimo e agora já devidamente autorizado pelo mesada competente. As investigações prosseguem”, afirmou enunciação ocorreu durante conversa com jornalistas.
A Justiça Federalista de Brasília enviou as investigações sobre o banco Master ao STF depois de Toffoli instaurar que novas decisões da primeira instância e do Tribunal Regional Federalista da 1ª Região (TRF-1) deveriam passar por sua aprovação.
O caso subiu ao Supremo posteriormente uma citação ao deputado federalista João Carlos Bacelar (PL-BA). O parlamentar, que não é formalmente investigado, disse ao Valor que foi consultado por Daniel Vorcaro, possuinte do Master, sobre um empreendimento imobiliário e que sua menção não tem qualquer relação com as apurações sobre o banco.
A suspeita é que o Master tenha fabricado títulos que não existiam para justificar uma transferência de R$ 12,2 bilhões do Banco de Brasília (BRB) entre janeiro e maio de 2025. Vorcaro chegou a ser recluso em 17 de novembro, mas foi solto pouco depois.
Com informações do Valor PRO, serviço de informação em tempo real do Valor Econômico*
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_f035dd6fd91c438fa04ab718d608bbaa/internal_photos/bs/2025/R/j/iFFWdBQC2l5d3UaDA2Og/112235390-eco-sao-paulo-sp-05-09-2025-fachada-do-predio-do-banco-master-itaim-bibi-mar.jpg)
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_f035dd6fd91c438fa04ab718d608bbaa/internal_photos/bs/2023/2/u/El3UZlTdAteBzdCSdtqA/design-sem-nome-11-.png?ssl=1)
Publicar comentário