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Cemig (CMIG4) derrete na bolsa posteriormente resultados inferior do consenso de analistas

Cemig (CMIG4) derrete na bolsa posteriormente resultados inferior do consenso de analistas

As ações preferenciais da Cemig (CMIG4) derreteram mais de 5% na bolsa nesta sexta-feira (14), depois de os resultados do terceiro trimestre da companhia serem recebidos de forma negativa por analistas do mercado financeiro. Em uníssono, os bancos disseram que o trimestre deixou a desejar, com lucro operacional inferior do esperado, ao mesmo tempo em que o endividamento da geradora e distribuidora de virilidade subiu.

As ações preferenciais da Cemig (CMIG4) recuaram 5,31%, cotadas a R$ 11,24. O volume de transações envolvendo o papel da distribuidora chegou a R$ 267 milhões. Já as ações ordinárias da Cemig (CMIG3) acumularam queda de 3,28%, negociadas a R$ 14,47.

Para o Itaú BBA, o trimestre da Cemig (CMIG4) foi fraco pela ótica do lucro Ebitda recorrente (resultados antes de juros, impostos, menoscabo e amortização). A companhia de virilidade elétrica fechou o período de julho a setembro com saldo de R$ 1,51 bilhão nessa traço do resultado, queda de 15% contra o mesmo trimestre do ano anterior. O Itaú BBA estimava um Ebitda recorrente 4% maior.

Para o banco de investimentos, a queda do Ebitda no comparativo anual veio de um “fraco desempenho em todos os setores de atuação” da Cemig no trimestre. Nesse sentido, tanto o lucro da operação de distribuição de virilidade, de R$ 716 milhões, quanto o resultado de R$ 586 milhões do segmento de geração e transmissão ficaram inferior das projeções. Nesta última traço, o BBA nota que houve aumento do preço de virilidade comprada pela Cemig no período.

O Santander explica em relatório que o lucro bruto da Cemig (CMIG4) também veio inferior de suas projeções. O exegeta do banco espanhol, Andre Sampaio, estimava um lucro bruto de R$ 3,2 bilhões contra os R$ 2,9 bilhões apurados pela empresa. “A queda de volume distribuído de virilidade afetou o desempenho bruto da Cemig” comentou em relatório.

No universal, o sentimento negativo dos analistas sobre o papel é balizado pela potencial privatização da Cemig, conforme destaque do Banco Safra. O governo estadual de Minas Gerais propôs a inclusão da Cemig no Propag, que quita dívidas do Estado com a distribuidora. “Mas esse processo é multíplice e pode demorar”, diz a exegeta Carolina Carneiro, do Safra, em documento.

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