Cenário eleitoral de 2026 não é ponto dentro do Banco Meão, diz diretor

“Sou muito convicto de que a introdução da autonomia e descasamento do ciclo político tira do debate a eleição na nossa discussão. Você conduzir uma política monetária que não está ligada o político é muito rico. Não é um ponto entre a gente e acho bom que seja assim. Há um debate, entre nós, sobre a meio, sem levar isso em consideração. Do nosso lado é mais importante proferir os porquês e uma vez que estamos atuando para levar inflação à meta.

A enunciação foi dada durante o Warren Day, evento da corretora Warren Investimentos que acontece em São Paulo nesta segunda-feira (18).

Guillen analisou que a postura do colegiado tem sido baseada nos indicadores e isso deve permanecer no próximo ano. “Vejo que o mercado debate algumas políticas que precisam ser debatidas, mas não usamos em nossas projeções, além do fiscal. Tem um debate dentro do comitê sobre o tema da taxa neutra para levar a inflação à meta, mas olhamos outros parâmetros e nenhum deles é político”.

De contrato com ele, a restrição monetária, com a taxa básica de juros estacionada em 15% ao ano, tem a ver somente uma vez que a atividade está reagindo. “Temos que ter evidente intensidade de fé. É sempre pensar no porvir dentro dos seus cenários, vale para qualquer decisão”.

Vale lembrar que a gestão de Gabriel Galípolo, atual presidente da poder, foi indicação do atual governo Lula. Galípolo substituiu Roberto Campos Neto no prelúdios deste ano.