China pode excluir alguns produtos dos EUA das tarifas da guerra mercantil

Michael Hart, presidente da AmCham, disse em uma entrevista coletiva que o Ministério do Transacção da China tem perguntado a seus membros sobre produtos que eles importam dos EUA e que não podem ser substituídos por outros mercados. Ele também observou que há empresas não americanas que operam na China e dependem de insumos americanos que estão sendo impactadas pelas tarifas.

Ao mesmo tempo, a revista chinesa Caijing informou que Pequim estava isentando de taxas oito semicondutores importados dos EUA, mas o item foi posteriormente removido do site da publicação. Desde quinta-feira, uma lista contendo 131 itens isentos – de etanol a medicamentos, componentes de jatos e circuitos integrados – circula nas redes sociais chinesas.

Mas, os relatos sobre a possibilidade de negociações são conflitantes. Em entrevista para a revista “Time” sobre um balanço dos 100 primeiros dias de seu segundo procuração, Donald Trump afirmou que o líder chinês “ ligou para ele”, e que seu governo está em negociações com os chineses para fechar um combinação. O secretário do Transacção dos EUA, Howard Lutnick, e outro funcionário do governo confirmaram as negociações, segundo a “Time”. Pequim contesta a certeza.

O presidente Xi Jinping presidiu uma reunião do Politburo nesta sexta-feira, que analisou a situação econômica atual, segundo a dependência de notícias estatal Xinhua. Foram propostas uma série de intervenções para fortalecer a economia doméstica e proteger as pessoas e empresas dos impactos das tarifas de Trump, incluindo o aumento dos pagamentos de seguro-desemprego e dos rendimentos de pessoas de baixa e média renda, o desenvolvimento da indústria de serviços e o incitação ao consumo.

O presidente dos EUA, Donald Trump, impôs novas tarifas, totalizando 145%, sobre todos os produtos chineses, enquanto a China aplicou 125% sobre produtos americanos em retaliação.