Com a poupança no vermelho, BC estuda alternativas para crédito imobiliário

A agenda prioritária da autonomia para 2025 foi apresentada hoje (14), durante uma live.

“O crédito imobiliário no Brasil é financiado pela caderneta de poupança. Mas as pessoas começaram a sacar o verba da caderneta de poupança e passaram a investir em outros ativos com mais rentabilidade, sejam títulos públicos ou produtos de renda fixa. Isso é positivo, mas tem o contraponto do funding”, disse.

Em 2024, a principal nascente de recursos para o financiamento imobiliário bancário, o Sistema Brasiliano de Poupança e Empréstimo (SBPE) fechou 2024 com saída de R$ 21,7 bilhões, segundo o Banco Mediano. Uma vez que o Valor Investe mostrou, oara quem sonhava com a vivenda própria, o cenário se traduziu em atrasos na liberação de recursos junto ao maior financiador da vivenda própria no país: a Caixa Econômica Federalista.

Neste ano, o quadro não é muito dissemelhante. Os saques na poupança foram maiores que os depósitos em R$ 11 bilhões em março, segundo o mais recente relatório do Banco Mediano, que considera as contas incluídas no Sistema Brasiliano de Poupança e Empréstimo (SBPE) e rústico.

No mês pretérito, os brasileiros depositaram R$ 340 bilhões na caderneta de poupança e sacaram R$ 351 bilhões.

No mesmo mês do ano pretérito, a diferença ficou a maior para os depósitos em US$ 1,3 bilhão. Na conferência com fevereiro último, o montante é 43% maior.

Somados os três primeiros meses de 2025, a diferença negativa alcança R$ 45,7 bilhões, montante três vez maior que o registrado em todo o ano pretérito, quando foi de R$ 15,5 bilhões.