Com bolsa voando, ações e fundos de ações lideram lista de ativos mais buscados
A Selic até pode estar em 15% ao ano, patamar considerado saliente até mesmo para os padrões do Brasil. Mas o investidor está de olho mesmo é na renda variável. Também, pudera. O Ibovespa, principal índice da bolsa, acumula subida de mais de 30% no ano. Com isso, as ações e fundos de ações encabeçam a lista dos investimentos mais procurados pelos brasileiros na internet, segundo o buscador Yubb.
Em novembro, quando o Ibovespa registrou um novo recorde e subida mensal de 6%, as ações se mantiveram uma vez que os investimentos mais procurados. E logo na sequência vieram os fundos de ações, que desbancaram os multimercados na vice-liderança.
Mas uma vez que uma Selic a 15% não é de se jogar fora, a renda fixa também ganhou seu espacinho no top 3. Os Certificados de Repositório Bancário (CDBs) pularam da quarta para a terceira posição em novembro.
É simples que segmento do interesse nos CDBs também se deve a todas as polêmicas que envolveram ativos desse tipo nos últimos tempos, a encetar pela romance do Banco Master. Para quem não se lembra, a instituição emitia CDBs com rentabilidades elevadas. No entanto, com a liquidação do banco, os investidores que tinham esses papéis na carteira precisaram acionar o Fundo Garantidor de Créditos (FGC) para receber os valores de volta.
Na sequência, em quarto lugar, vêm os títulos públicos negociados no Tesouro Direto, que subiram uma posição na passagem de outubro para novembro.
Em quinto lugar, aparecem as Letras de Crédito Imobiliário (LCIs) e Letras de Crédito do Agronegócio (LCA), que também subiram de posição posteriormente ficarem em oitavo lugar em outubro. Em sexto, ficaram as Letras de câmbio (LCs) e os Recibos de Repositório Bancário (RDBs) que subiram uma colocação na passagem do mês.
Em sétimo lugar surgem os fundos de índices negociados em bolsa (os famosos ETFs), voltaram a chegar na seleção posteriormente ficarem de fora em outubro, o que evidencia o interesse crescente por elementos de renda variável.
Por termo, completam a lista os fundos imobiliários, que ficaram em oitavo lugar posteriormente ocuparem o décimo em outubro; as debêntures, que se mantiveram em nono, e os criptoativos, que caíram da sexta para a décima posição posteriormente o bitcoin desabar quase 20% em novembro.
Ativos mais procurados em novembro
| Ações livres |
| Fundos de ações |
| CDB |
| Tesouro Direto |
| LCI/LCA |
| LC/RDB |
| Fundos de índices |
| Fundos imobiliários |
| Debêntures |
| Criptoativos |
Entenda uma vez que funciona cada um dos ativos mais procurados
As ações negociadas na bolsa de valores representam “pedaços” de uma empresa. Ao comprar uma ação, o investidor se torna proprietário de uma pequena segmento dela. Esses papéis podem ser ordinários (ON), que dão recta a voto nas assembleias de acionistas; e preferenciais (PN), que dão prioridade na distribuição de lucros (dividendos).
Esses fundos têm a maior segmento de sua “cesta” composta por ações selecionadas pelo gestor. Cá, do mesmo jeito, o investidor delega a escolha dos papéis a um profissional, pagando uma taxa de gestão.
Os Certificados de Depósitos Bancários (CDBs) são uma vez que um “empréstimo” do investidor ao banco emitidor daquele ativo. A forma de rentabilidade mais generalidade é atrelada ao CDI (Certificado Repositório Interbancário, taxa que segue de perto a Selic). Os bancos maiores e mais tradicionais geralmente oferecem uma remuneração aquém ou até 100% do CDI para produtos com liquidez, por terem menor risco. Os bancos pequenos e médios, por outro lado, podem remunerar até mais de 120% do CDI. Essa rentabilidade é pré-determinada. Portanto, você sabe o tamanho da parcela que receberá sobre o CDI no momento em que investir.
Os títulos públicos negociados pela plataforma on-line do Tesouro Direto zero mais são do que títulos de dívida emitidos pelo governo. Na prática, eles são uma vez que um empréstimo do investidor ao próprio governo brasílio para financiar suas atividades. O governo, por sua vez, vai entregar o valor no horizonte, acrescido de juros.
Os títulos do Tesouro podem ser prefixados (em que o rendimento nominal já é determinado na hora da compra), pós-fixados (em que o retorno é atrelado à Selic, seja ela qual for) ou híbrido, com uma parcela pós-fixado indexado ao IPCA (no qual o rendimento acompanha a variação da inflação) mais um componente de rendimento real fixo.
As letras de crédito imobiliário (LCIs) e as letras de crédito do agronegócio (LCAs) são títulos de crédito emitidos por instituições financeiras para financiar atividades do setor imobiliário (LCI) e do agronegócio (LCA).
As letras de câmbio (LCs) e os Recibos de Repositório Bancário (RDBs) têm uma lógica semelhante à dos CDBs. Mas nesse caso, eles são emitidos por instituições financeiras que não são bancos tradicionais, e normalmente não dão liquidez antes do vencimento. Portanto, o investidor precisa esperar finalizar o prazo para ter seu quantia de volta.
7º Fundos de índices (ETFs)
Esses fundos costumam ter gestão passiva e acompanham a constituição de um determinado índice negociado na bolsa brasileira ou estrangeira. Esses índices podem ser de ações ou renda fixa. Os ETFs, por sua vez, são negociados em bolsa e podem ser comprados e vendidos uma vez que uma ação, por exemplo. Justamente por ter gestão passiva (ou seja, “exigir menos trabalho do gestor”) eles costumam ter uma taxa de gestão mais barata para os investidores.
8º – Fundos de investimento imobiliário
Esses fundos funcionam uma vez que uma espécie de “condomínio” de investidores que reúnem seus recursos para impor, juntos, no mercado imobiliário.
O montante pode ser usado na construção ou compra de imóveis, que depois serão alugados ou arrendados e os ganhos obtidos nisso são divididos entre aqueles investidores, respeitando a proporção que cada investidor aplicou. Esses são chamados “fundos de tijolo”.
Há um outro tipo em que o quantia é aplicado em títulos ligados ao mercado imobiliário, uma vez que Letras de Crédito Imobiliário (LCIs), Letras Hipotecárias (LHs), Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) ou até mesmo em cotas de outros fundos imobiliários. Esses tipos são chamados de “fundos de papel”.
Esse tipo de investimento de renda fixa funciona uma vez que um “empréstimo” do investidor para uma companhia. Nele, uma empresa que precisa levantar quantia para financiar alguma finalidade (uma vez que o investimento em novas fábricas, lançamentos de mais produtos etc) emite títulos de dívidas que são oferecidos a investidores por meio de bancos e corretoras. Assim, na prática, quem os compra está emprestando quantia para aquela companhia, com a promessa de receber o valor, acrescido de juros ao final do prazo determinado.
Esses investimentos são um tipo de ativo do dedo e de negociação descentralizada (ou seja, elas não são emitidas por nenhum governo ou banco meão). Além de funcionar uma vez que um “quantia”, podendo ser usado na compra de produtos e serviços, elas também funcionam uma vez que um investimento, uma vez que seu valor de mercado muda de pacto com alguns critérios, sendo o principal deles a oferta e a demanda.
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_f035dd6fd91c438fa04ab718d608bbaa/internal_photos/bs/2025/a/k/lUiCQXTYqQfYA76xnJww/bolsas-dos-eua-jeenah-moon-reuters.jpg?ssl=1)
Publicar comentário