Com impulso de fundos de crédito, Bradesco Asset bate R$ 1 tri sob gestão
A Bradesco Asset Management entrou no clube de R$ 1 trilhão em patrimônio sob gestão neste mês. Em 2022, quando o CEO da gestora, Bruno Funchal, ex-secretário do Tesouro Vernáculo, assumiu o função, eram R$ 670 bilhões. Segundo ele, puxou o resultado principalmente a presença nos fundos de crédito, que desde o término de 2023 vêm atraindo fortemente a atenção dos investidores.
“Com os juros altos, o investidor questiona o que dá para conseguir além do que o Tesouro paga, e nos posicionamos nessa classe, que deu uma arranque em volume”, afirma. “Num momento difícil para a indústria, com saques de multimercados, o patrimônio do crédito quase dobrou.”
Ele afirma que a fatia do segmento na asset foi de R$ 200 bilhões para R$ 450 bilhões, mudando o perfil da mansão, onde até logo os protagonistas eram previdência e renda fixa tradicional. Só de pessoas físicas em fundos isentos de infraestrutura são R$ 3 bilhões.
“Mudanças estruturantes puxaram o incremento do crédito privado no país, com a redução dos bancos públicos nos financiamentos a empresas”, diz. “Foi um repto fazer o mercado de capitais entrar no crédito, porque não era geral a licença de ‘funding’ de longo prazo.”
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_f035dd6fd91c438fa04ab718d608bbaa/internal_photos/bs/2025/z/6/wMJk9nQbKVyJUudLWp5A/logo-jornada.png?ssl=1)
Publicar comentário