Com novidade máxima histórica, valor de mercado do Bitcoin vai a US$ 2,5 trilhões e supera Amazon
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O Bitcoin (BTC) marcou, ontem (5), novidade máxima histórica, negociado a US$ 125.500, segundo dados da plataforma agregadora de preços Coingecko. O novo recorde já era esperado pelos agentes de mercado, segundo a tradição do “uptober”, sobrenome oferecido a nascente mês por registrar historicamente potente valorização da primeira e principal representante do mercado de criptoativos.
Hoje, por volta de 12h30 (horário de Brasília), o Bitcoin é negociado a US$ 125.200, ligeiro proveito de 2%, nas últimas 24 horas. Na máxima do período chegou a US$ 125.300. Com o novo patamar, a cripto alcança um valor de mercado de US$ 2,5 trilhões, superando a Amazon, com US$ 2,3 trilhões.
O consenso entre os especialistas é de que o novo recorde do Bitcoin resulta de uma combinação de condições macroeconômicas favoráveis, ingressão de capital institucional e progresso regulatório, fatores que reforçam a maturidade do mercado. Embora o limitado prazo possa trazer ajustes pontuais, o sentimento preponderante é de otimismo e de que o Bitcoin segue se firmando porquê ativo de proteção em um cenário de crescente instabilidade fiscal e monetária nos Estados Unidos.
O ouro também atingiu recorde, ultrapassando US$ 3.900, num cenário de procura generalizada por proteção.
Segundo Sarah Uska, exegeta de criptoativos do Bitybank, o progresso foi manteúdo por “mais de US$ 3,2 bilhões em aportes líquidos” nos ETFs de Bitcoin e Ethereum negociado no mercado americano, além do “shutdown do governo e da desaceleração do mercado de trabalho, que reforçaram o movimento de aversão ao dólar e o gosto por ativos alternativos porquê ouro e Bitcoin”. O índice do dólar acumula queda de mais de 12% no ano, o pior desempenho em décadas.
A ingressão de capital institucional via ETFs é o denominador generalidade entre as análises. Para Guilherme Prado, diretor regional da Bitget do Brasil, o salto supra de US$ 125 milénio “destaca a crescente crença institucional e uma narrativa de mercado mais madura, que cada vez mais vê o BTC porquê suplente de valor em meio à incerteza econômica global”.
O executivo avalia que, mantido o ritmo de fluxos, o Bitcoin pode testar US$ 130 milénio nas próximas semanas.
No projecto regulatório, Henry Oyama, diretor da Hashdex, ressalta que o momento é “bastante construtivo” para o setor. Além do envolvente de maior liquidez com os futuros cortes de juros, ele cita “a aprovação de regras que simplificam a listagem de produtos ligados a commodities, incluindo criptoativos, nas bolsas americanas” e a discussão sobre um regime de passporting entre EUA e Reino Uno, que pode integrar os mercados e ampliar a previsibilidade regulatória.
Relatório da Bitfinex reforça o caráter técnico e sazonal da valorização. Segundo os analistas, o Bitcoin subiu 17% em relação às mínimas de setembro, depois encontrar suporte na região de US$ 107,5 milénio. A retração da pressão vendedora, somada à capitulação de investidores de limitado prazo e à tradição de outubro contribuiu para o rali. “O quarto trimestre costuma ser o mais potente para o Bitcoin, com valorização média próxima de 80%”, apontam.
Para Ricardo Dantas, presidente da Foxbit, o desempenho recente “reflete uma combinação de fatores estruturais e macroeconômicos”, com destaque para o gosto por ativos alternativos e a expansão do mercado de derivativos regulados. Ele pondera, porém, que “mudanças na política monetária norte-americana, eventos geopolíticos e oscilações de liquidez global podem gerar correções de limitado prazo”, motivo pelo qual defende foco em gestão de risco e visão de médio prazo.
Na mesma risca, Yoandris Rives Rodriguez, gerente regional para América Latina da B2BinPay, vê um cenário “cautelosamente construtivo”, com possibilidade de o Bitcoin se solidificar entre US$ 120 milénio e US$ 130 milénio, podendo atingir US$ 135 milénio caso as entradas em ETFs continuem firmes.
É importante ressaltar que os altos níveis de rentabilidade, em um limitado espaço de tempo, são característicos de mercados de altíssimo risco, porquê é o de criptos. E, assim porquê pode subir dois dígitos em poucos dias, também pode tombar na mesma intensidade. Invista com segurança, com empresas idôneas, e sempre desconfie de promessas de ganhos sem risco.
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