Com seca e queima, Raízen (RAIZ4) tem prejuízo de R$ 2,5 bi no 3º trimestre da safra 24/25
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A Raízen (RAIZ4), gigante do setor de açúcar, etanol e distribuição de combustíveis, registrou um prejuízo de R$ 2,6 bilhões no terceiro trimestre da safra 2024/25, de outubro a dezembro. No mesmo período da safra anterior, a empresa reportou lucro de R$ 793,3 milhões.
Os resultados da companhia, uma joint venture entre a Cosan (CSAN3) e a petrolífera britânica Shell, foram fortemente impactados pelas condições climáticas adversas e, principalmente, pelas queimadas que ocorreram em agosto do ano pretérito, no Núcleo-Oeste e Sudeste, afetando a quantidade e qualidade da cana.
A companhia informou que mais de 6 milhões de toneladas de cana própria e de fornecedores da Raízen foram afetadas pela ocorrência de queimadas. A queda na qualidade da cana prejudicou a produção de açúcar, compensada por um aumento proporcional na produção de etanol.
O lucro antes de juros, impostos, desdoiro e amortização (ebitda) ajustado caiu 20,5%, para R$ 3,1 bilhões. A receita líquida, por sua vez, cresceu 14,3% na mesma base de conferência, para R$ 66,9 bilhões. O dispêndio de produção e vendas somou R$ 64 bilhões, aumento de 18,5%.
Segundo o balanço da Raízen, endividamento líquido avançou 22,5% no aglomerado de nove meses, para R$ 38,6 bilhões. De combinação com a companhia, o prolongamento na dívida foi desempenado à sazonalidade do período da safra, com maior consumo de capital de giro, menor geração de caixa operacional e investimentos.
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