Com Selic subida, bolsa pode permanecer ainda mais barata? Gestores respondem
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Em um cenário taxa de juros subida, a Selic, e previsão de um aperto ainda maior na reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Médio, desta quarta-feira (29), os investidores devem averiguar muito cada ativo antes de aportar, isso inclui determinar se o barato está mesmo barato na bolsa.
“Nesses momentos onde tudo parece barato, tem coisas que não estão”, disse André Lion, diretor de investimentos da Ibiuna Investimentos ,no evento Latin América Investment Conference (LAIC), promovido pelo banco suíço UBS.
Isso porque, segundo Lion, é preciso averiguar cada empresa e entender o cenário em que cada companhia está inserida e porquê é afetada por ela.
“Algumas vão tolerar muito com esse cenário de desaceleração da economia e dispêndio operacional mais elevado”, explica.
Leonardo Messer, diretor de investimentos da da Oceana, comenta que há alguns ativos com “retorno desproporcional” e que, neste caso, é oriundo que o investidor concentre mais os investimentos.
Determinar se o negócio vai valer a pena vai variar, a depender da oportunidade encontrada. Isso inclui, além do preço do ativo, uma estudo mais macro sobre a empresa, enxergando também outros pontos, porquê contabilidade e governança da companhia, diz Messer.
“Para crise, se você vai concentrar ou não depende da oportunidade. O trabalho é, em momentos de incerteza, ter mente ensejo para onde podem surgir os problemas e você precisa compreender os riscos quando você faz o investimento”, finaliza.
Messer complementa que os ciclos econômicos do país afetam diretamente a carteira dos investidores, e é preciso tomar zelo para não tombar na “euforia” ou no “pessimismo”. Para ele, é preciso tentar, ao longo do tempo, “fazer movimentos suaves” para não ter perda de capital.
“Agora com vaga de resgate, tem que tomar muito zelo com os fluxos exagerados porque o investidor se torna um grande perdedor com esse movimento”, avalia.
Para ele, é preciso ser “muito diligente” para não tombar em insídia em relação a “contabilidade das empresas, deteriorização dos ativos e até em porquê a companhia faz alocação de capital”.
“Estamos em um cenário com bons ativos com alavancagem adequada e retorno adequado para lucrar moeda ao longo do tempo”, conclui.
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