Uma vez que dados de ofício nos EUA e falas de Galípolo podem mexer com o mercado?
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Nesta terça-feira (29), o mercado monitora indicadores de ofício nos Estados Unidos. O relatório Jolts (que em tradução livre significa “pesquisa de ofertas de ofício e desligamento de funcionários”) trará pistas sobre o quão aquecido está o mercado de trabalho e, consequentemente, a inflação por lá. Por cá, as atenções estão voltadas para falas do presidente do Banco Medial, Gabriel Galípolo, e para a Petrobras, que divulga seu relatório de vendas em seguida o fechamento do mercado.
O relatório Jolts será divulgado às 11h de Brasília e trará a geração de vagas de ofício em março nos Estados Unidos. A expectativa é de uma geração de 7,5 milhões de postos. Os dados ajudarão os investidores a calibrar as expectativas para os juros.
Em fevereiro, o número de vagas de trabalho disponíveis caiu para 7,6 milhões. Esse ligeiro prostração fez com que os investidores apostassem que o Federalista Reserve (Fed, o banco médio norte-americano) cortaria os juros mais três vezes neste ano. Mas até agora a poder monetária tem se mantido cautelosa. Tanto zelo, inclusive, foi motivo para críticas do presidente Donald Trump a Jerome Powell, presidente do Fed.
Enquanto o republicano insiste que Powell tem espaço para trinchar os juros mais de pressa, o Fed parece preferir esperar, principalmente em meio a um cenário de tarifas comerciais e deportação de imigrantes (medidas que tendem a trazer mais inflação).
Enquanto isso, no Brasil…
No Brasil, os investidores ficam de olho nas falas do presidente do Banco Medial, Gabriel Galípolo. Ele participa da entrevista coletiva sobre o Relatório de Firmeza Financeira (REF) às 11h ao lado dos diretores do BC Ailton de Aquino Santos (de Fiscalização) e Diogo Guillen (de Política Econômica).
Ontem (28), ao ser perguntado se uma desaceleração no mercado de trabalho seria um fator necessário para que o Banco Medial reduzisse o ritmo de altas da Selic, ele preferiu não mostrar uma variável de forma isolada, mas afirmou que esse seria um processo “lógico e esperado” dos efeitos do aperto monetário.
Durante sua participação no evento da J.Safra Asset, o presidente do BC ainda enfatizou que o Copom foi feliz em sua última notícia e disse que o enviado e a ata da reunião de março “passaram muito” pelos últimos 40 dias. “Acho que fomos felizes, também, na atualização do balanço de riscos em janeiro, que já sinalizava naquele momento um dos cenários”, disse, referindo-se à possibilidade de uma desaceleração mais intensa da economia global com o choque tarifário promovido pelos Estados Unidos. Suas falas de hoje, portanto, podem trazer mais pistas sobre o porvir da Selic e, consequentemente, impactar o mercado hoje.
Por término, os investidores ainda aguardam ansiosos pelo relatório de produção e vendas da Petrobras, que será divulgado hoje ao término do pregão. A expectativa é de um aumento da produção no primeiro trimestre. O resultado, inclusive, deve impactar o pregão de amanhã (30).
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