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Como ficam as rotas em comum com fusão entre Azul e Gol? E as milhas? Procon pede explicações

Como ficam as rotas em comum com fusão entre Azul e Gol? E as milhas? Procon pede explicações

Como ficam as rotas em comum com fusão entre Azul e Gol? E as milhas? Procon pede explicações

Como ficam as rotas em comum com fusão entre Azul e Gol? E as milhas? Procon pede explicações

Após o anúncio do memorando de intenções para fusão entre Azul e a Gol, muitos clientes ficaram preocupados sobre como fica a situação em relação à passagens e até programas de fidelidade. Em resposta, o Procon-SP informou, nesta terça-feira (21), que solicitou informações à Azul Linhas Aéreas e à Abra, controladora da Gol e da Avianca, sobre como as companhias manterão seus clientes informados em relação ao processo de fusão.

Segundo a autarquia, os direitos dos consumidores precisam ser considerados na formação da nova empresa e, apesar de a efetiva união estar prevista apenas para 2026 e de o anúncio ser do memorando de intenções, há clientes que compram viagens com bastante antecedência para garantir preços melhores.

O Procon-SP também ressalta que rotas oferecidas por ambas as companhias podem ser unificadas, extintas ou alteradas, o que gera dúvida para o consumidor, reforçando a necessidade de informação constante. Isso porque os clientes tem direitos garantidos, como o cumprimento da oferta tal como foi adquirida, opções equivalentes em qualidade e preço ou a devolução do valor pago, garantidos pelo Código de Defesa do Consumidor, explica a autarquia.

De acordo com a autarquia, outro ponto de atenção durante o processo de fusão são os direitos adquiridos com os programas de fidelidade.

“As empresas podem optar pela criação de um novo modelo de negócio ou manter os seus programas de forma independente; porém, os consumidores precisam ser alertados com antecedência, recebendo todos os detalhes e opções para escolher de acordo com a sua conveniência, lembrando que o que foi acordado anteriormente por cada uma delas com o consumidor não pode sofrer alterações”, explica Luiz Orsatti Filho, diretor Executivo do Procon-SP

O Procon-SP ressalta que grandes negócios, como a fusão de companhias aéreas, sempre geram impactos nos consumidores, seja pela estrutura em aeroportos, sistemas de gestão de venda de bilhetes, opções de voos, entre outros e quem assumir os serviços “deverá responsabilizar-se por honrar todas as obrigações contratadas”, como milhas, destinos, datas e horários de viagens contratados.

Além disso, o Procon-SP pontua que todas as empresas envolvidas precisam criar uma estrutura de comunicação com todos os seus públicos, em especial seus consumidores, para que não haja qualquer prejuízo em função de eventuais modificações nas suas operações.

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Gol Boeing 737-700 — Foto: Divulgação

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