Porquê investir lá fora sem ser só nos EUA, oferecido o vaivém das ideias de Trump
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Desde que Donald Trump voltou ao poder nos Estados Unidos, os investidores do mundo todo aumentaram a procura por ETFs, fundos de investimentos negociados em bolsa que acompanham um indicador de mercado, que compram ações de diferentes países. A teoria é variar a carteira de aplicações estrangeiras e procurar retornos maiores em meio às incertezas sobre a economia americana. No Brasil, o ETF que segue o S&P 500, o principal índice da bolsa americana, sempre foi o investimento no exterior predilecto da maioria dos investidores, mas estão acessíveis na bolsa brasileira ETFs de ações globais para investir em mais países e imitar os gringos.
Os ETFs podem ser comprados na bolsa uma vez que uma ação e são investimentos simples, diversificados e baratos. Assim, são uma selecção bastante indicada para investir no exterior. Na bolsa brasileira, existem 28 produtos desse tipo de ações estrangeiras, a grande maioria dos Estados Unidos. Os mais populares são os que seguem o S&P 500, índice de ações das 500 maiores companhias dos Estados Unidos, uma vez que Apple, Microsoft e Nvidia. Há três ETFs assim na bolsa brasileira: um com o código IVVB11, da maior gestora de ativos do mundo, chamada de BlackRock; um com o código SPXI11, do banco Itaú; e um com o código SPXB11, do banco BTG.
Esses ETFs não deixaram de ser alternativas boas para variar o portfólio fora do Brasil, pensando em um prazo longo de investimento. Porém, está em subida o interesse dos investidores do mundo todo pelos ETFs globais para ter melhores retornos, já que o mercado americano não tem ido muito oriente ano. Para se ter uma teoria, o indicador S&P 500 sobe menos de 2% neste ano, muito menos do que os quase 20% ao ano, nos últimos anos.
Há uma percepção de que existia um excesso na alocação nos Estados Unidos, em um momento em que a posição de destaque dos EUA nos mercados mundiais está sendo questionada. Os investidores estão debandando de ativos americanos pela primeira vez em muitos anos, com pavor de que a gestão no mínimo truculenta do presidente Donald Trump possa ocasionar mais danos aos EUA do que a outros países. O movimento é poderoso a ponto de casas uma vez que a BlackRock lançarem recentemente ETFs de ações globais que não incluem o mercado americano.
Na bolsa brasileira, os ETFs de renda variável de vários países combinam as ações americanas com as de países uma vez que Reino Unificado, Japão, China e Canadá, entre muitos outros na mesma carteira. Há basicamente duas alternativas com carteiras diversificadas globalmente: o ETF com o código WRLD11, da gestora independente Investo, e o ETF com o código ACWI11, da plataforma XP. Além deles, uma opção é um recibo que representa um ETF estrangeiro atingível na bolsa brasileira. O nome é uma sopa de letrinhas: BDR de ETF, à venda com o código BURT39, da BlackRock.
Analistas aconselham variar os investimentos internacionais com esses ETFs ou abrindo contas em plataformas de investimento no exterior para brasileiros e comprando diretamente os ETFs internacionais. O envolvente atual é uma oportunidade para explorar as alternativas acessíveis na bolsa brasileira, variar mais ainda a carteira estrangeira, se proteger e, quem sabe, ter um retorno maior.
André Leite, superintendente de investimentos da gestora de patrimônio TAG Investimentos, aconselha os investidores a não seguirem modas e a continuarem alocando no exterior independentemente do momento, pensando em uma diversificação de geografias e moedas. Porém, ele indica que esses investimentos sejam no mundo todo e não só nos Estados Unidos.
“Acho que a maior segmento dos investimentos no exterior deve estar nos Estados Unidos, mas há espaço para diferentes geografias interessantes”, afirma. “Porquê os alocadores globais estavam superalocados nos Estados Unidos, agora qualquer resgate de recursos do país beneficia os preços do restante do mundo e impulsiona diferentes bolsas. É o que está acontecendo com a bolsa brasileira, por exemplo”, diz.
Entretanto, independentemente do Trump, o superintendente da TAG continua gostando de investir mais nos Estados Unidos do que na Europa, por exemplo, porque o país é mais jovem e com dispêndio de robustez menor, o que tende a aumentar o desenvolvimento econômico no longo prazo. Também, ele ressalta que a regulação e a legislação dos EUA favorecem a inovação dos negócios.
Na estudo de Caio Zylbersztajn, sócio da moradia de análises Nord Investimentos, a fuga de moeda dos Estados Unidos é pontual e o país não deixará de ser o imã de recursos do mundo. A economia da Europa passa por problemas estruturais de desenvolvimento plebeu, enquanto os países emergentes crescem quando o cenário global melhora, mas são mais dependentes do mundo.
“Na atual ensejo, a Europa e os países emergentes estão se beneficiando, mas no longo prazo prefiro deixar ainda boa segmento dos recursos dos investimentos no exterior nos Estados Unidos. É um país com tendências seculares e com as empresas mais eficientes do mundo”, afirma.
Porém, ele aconselha investir uma parcela do portfólio nos ETFs de ações do mundo todo, para o investidor aproveitar o cenário de pequeno prazo e reduzir perdas eventuais. A sua recomendação é que metade da carteira estrangeira esteja em um ETF de ações do mundo todo, e a outra metade em ações de empresas específicas dos Estados Unidos.
“Temos uma preocupação com os Estados Unidos. Os investidores que vão estrear a alocar no exterior neste momento ou os que estão repensando os seus investimentos internacionais devem cuidar agora, por motivo da discussão tarifária”, diz.
Para quem já comprou ações americanas ou um ETF de S&P 500, a sua sugestão é esperar e focar no longo prazo. Já para quem não investe no exterior ainda, o seu juízo é investir aos poucos, diversificando entre os Estados Unidos e o mundo. “Nesses momentos de incerteza sobre a economia americana, os ETFs de ações globais protegem o portfólio do investidor”, afirma.
Enzo Pacheco, exegeta da Empiricus, acha que as incertezas relacionadas a Trump devem continuar. “Há anos, acompanhamos uma subida discrepante nos preços dos papéis da bolsa americana em confrontação aos das demais regiões. Sabíamos que chegaria a hora de uma transmigração de recursos para fora dos Estados Unidos. Agora, achamos que esse é exclusivamente o primícias desse movimento”, afirma.
“Existe espaço para variar os investimentos em várias regiões do mundo. Os brasileiros começaram a investir mais no exterior há pouco tempo e viveram uma janela para a bolsa americana muito positiva. Mas eles conseguem chegada a diferentes ETFs para variar a carteira estrangeira”, diz.
Ele aconselha que os investidores tenham sempre 10% do portfólio investido no exterior, dividido entre um ETF de S&P 500 e um ETF de investimento em mais regiões, ou abrindo uma conta em uma plataforma de investimento no exterior para brasileiros.
A seguir, veja as opções de ETFs globais disponíveis na bolsa brasileira:
ETFs globais disponíveis na bolsa brasileira
| Código do ETF | Gestora | Índice que segue | Ações que compra | Taxa de gestão, em % | 
| WRLD11 | Investo | FTSE Global All Cap | 10 milénio ações de países desenvolvidos e emergentes | 0,36 | 
| ACWI11 | XP | MSCI ACWI | 3 milénio ações de países desenvolvidos e emergentes | 0,62 | 
| BURT39 | BlackRock | MSCI World | 1,3 milénio ações de países desenvolvidos | 0,24 | 
O ETF com o código WRLD11, da Investo, uma gestora especializada em ETFs, espelha o ETF com o nome de “Vanguard Totalidade World Stock“, também de Novidade York. Ambos acompanham o desempenho do indicador com o nome de “FTSE Global All Cap“, que cobre 95% do mercado mundial de ações.
O fundo conta com 10 milénio ações de companhias do mundo todo. As ações são de companhias de grande, médio e pequeno porte, de países desenvolvidos e emergentes. Os países com peso maior na carteira são Estados Unidos (63%), Japão (6%), Reino Unificado (3%), China (3%), Canadá (3%), França (2%), Índia (2%), Alemanha (2%), Suíça (2%) e Taiwan (2%).
As empresas com maior peso no portfólio são Apple, Microsoft, Nvidia, Amazon e Meta, Alphabet, Berkshire Hathaway, Broadcom e Tesla. Porém, as dez principais representam somente 19% da carteira.
A taxa de gestão cobrada do investidor no totalidade é de 0,36% ao ano. Atualmente, 28 milénio cotistas investem nesse resultado, que soma um patrimônio líquido de R$ 524 milhões.
O ETF com o código ACWI11, gerido pela plataforma XP, espelha o ETF chamado de “iShares MSCI ACWI“, à venda na bolsa de Novidade York. Ambos acompanham o desempenho do indicador com o nome de “MSCI ACWI”, que cobre 85% das ações do mundo.
O fundo conta com 3 milénio ações de companhias de grande e médio porte, de 23 países desenvolvidos e 26 emergentes. Os países com peso maior na carteira são Estados Unidos (64%), Japão (5%), Reino Unificado (3%), China (3%) e Canadá (3%).
As companhias com maior peso no portfólio são Apple, Microsoft, Nvidia, Amazon, Meta, Aplhabet, Broadcom, Tesla e Eli Lilly and Company. Porém, as dez principais representam somente 20% da carteira.
A taxa de gestão cobrada do investidor no totalidade é de 0,62% ao ano. Atualmente, 13 milénio cotistas investem nesse resultado, que soma um patrimônio líquido de R$ 112 milhões.
Outra selecção é comprar recibos que representam os ETFs estrangeiros acessíveis na bolsa brasileira, chamados de BDRs de ETFs. Existem 261 investimentos desse tipo disponíveis para compra na bolsa brasileira. O mais recomendado pelos especialistas é o com o código BURT39, um recibo que representa o ETF americano chamado de “iShares MSCI World“, gerido pela BlackRock.
O ETF acompanha o indicador com o nome de “MSCI World“, que cobre 85% das ações do mundo. A carteira conta com 1,3 milénio papéis de empresas de grande e médio porte de países desenvolvidos. Os países com peso maior na carteira são Estados Unidos (71%), Japão (6%), Reino Unificado (4%), Canadá (3%) e França (3%).
As companhias com maior peso no portfólio são Apple, Microsoft, Nvidia, Amazon, Meta, Aplhabet, Broadcom, Tesla e Eli Lilly and Company. Porém, as dez principais representam somente 22% da carteira.
A taxa de gestão cobrada do investidor é de 0,24% ao ano. Porém, pouquíssimas pessoas investem nesse BDR, porque ele é muito pouco sabido e a liquidez é pequena. Ou seja, pode ser difícil conseguir comprar e vender o papel na bolsa a qualquer hora.
Outra selecção é ser cliente de uma plataforma de investimento no exterior para brasileiros e comprar diretamente o ETF “iShares MSCI World” em Novidade York, entre outros milhares de investimentos acessíveis.
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