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Confira o melhor investimento que a primavera trouxe em setembro

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Investidores que aplicaram seu dinheiros em dois dos mais “tradicionais” setores do mercado apuraram os maiores ganhos em setembro.

Oriente mês, o ouro liderou os ganhos, registrando valorização de 9,28%. No período, renovou recordes sucessivos de preços, encerrando cotado a US$ 3.840,8 por onça-troy, no mercado internacional. No reunido do ano, salta 26,43%.

De negócio com Gustavo Cruz, estrategista-chefe da RB Investimentos, a escalada do ouro tem potente relação com o contexto internacional. Em meio ao segundo procuração de Donald Trump e a uma crescente suspeição fiscal em relação aos Estados Unidos, investidores e bancos centrais passaram a substanciar suas posições em ativos considerados mais seguros.

“O ouro historicamente se valoriza em momentos de tensão geopolítica e incerteza fiscal”, explica Cruz. “Nos últimos anos, vimos bancos centrais ampliarem suas compras do metal porquê escolha diante do risco da dívida americana e da perda de crédito no dólar porquê porto seguro inteiro.”

Além das tensões políticas e comerciais, pesa no radar o endividamento saliente de economias centrais: os EUA já ultrapassam 124% de dívida em relação ao PIB, enquanto a França também enfrenta turbulência. Esse envolvente reforça a procura por proteção em ativos reais, porquê o ouro, ressalta Cruz.

Índice imobiliário avança com expectativas locais

Com a segunda melhor rentabilidade do mês, o índice IMOB, que reúne os papéis das empresas do setor imobiliário negociados na B3, a bolsa brasileira, e sugere uma aposta reforçada em um ativo também muito tradicional: imóvel.

Em setembro, o IMOB subiu 6,6% e acumula uma valorização de 66,5% de janeiro até agora — disparado o investimento com maior retorno no ano.

Segundo Cruz, o desempenho mensal não teve um único gatilho macroeconômico. “A curva de juros [a representação gráfica que mostra as taxas de juros de diferentes prazos], apesar de mais sinalizar subida para o pequeno prazo, apresenta conforto nos prazos mais longos, o que favorece o financiamento e a precificação de empresas ligadas ao setor imobiliário”, aponta.

Na reunião deste mês, o comitê de política monetária (Copom) do Banco Médio manteve a taxa básica de juros, a Selic, em 15%, reforçada com exposição duro em torno da segurança dos preços no mercado interno. As perspectivas dos especialistas apontam para uma mudança de rumo exclusivamente no próximo ano.

Outro fator positivo para o desempenho do IMOB, de negócio com Cruz, são as expectativas em torno de ajustes no programa Minha Morada Minha Vida, do governo federalista. “Entre as discussões em tarifa, estão a possibilidade de aumentar o valor supremo dos imóveis enquadrados no programa e a ampliação da renda das famílias elegíveis, medidas que poderiam destravar demanda”, afirma.

Apesar de trajetórias distintas, ouro e imóveis compartilham um mesmo atributo: o apelo da tradição em um mercado incerto. Enquanto o ouro reflete um movimento global de proteção diante das fragilidades fiscais de grandes economias, o setor imobiliário se apoia na resiliência do mercado lugar e na expectativa de políticas públicas que incentivem a demanda.

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Flores — Foto: GettyImages

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