Conflito Israel x Irã: possíveis cenários para o petróleo e as bolsas globais
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_f035dd6fd91c438fa04ab718d608bbaa/internal_photos/bs/2019/j/r/S61odNQ5O6ufZ0HPnHvQ/gettyimages-1064145046.jpg?ssl=1)
Existem três grandes caminhos a seguir posteriormente a decisão dos Estados Unidos de se juntar à guerra de Israel contra o Irã, segundo especialistas ouvidos pela escritório de notícias Dow Jones Newswires. Em cada um deles, os mercados acionários e de commodities podem ter reações distintas.
Primeiro, o Irã poderia comportar a sua roteiro – explícita ou implicitamente. Nesta hipótese, a subtracção dos riscos geopolíticos aliviaria a pressão sobre os preços do petróleo e permitiria que as bolsas seguissem em trajetória de subida.
O ataque dos Estados Unidos foi realizado para pressionar o Irã a comportar sua roteiro. Cabe lembrar que o bombardeio americano foi escoltado por mensagens indicando que Washington pretende exclusivamente expulsar a prenúncio de uma arma nuclear iraniana.
O presidente Donald Trump disse em seu exposição na Moradia Branca no sábado à noite que os próximos passos caberiam ao Irã: “Ou haverá sossego ou haverá tragédia para o Irã.”
Oriente cenário seria parecido ao do termo da Guerra Irã-Iraque em 1998, que viu o líder supremo anterior admitir sua roteiro em nome de viver para lutar outro dia.
Conforme a Dow Jones, Israel essencialmente escreveria esta versão da história. “As forças armadas mais fortes da história agiram decisivamente para expulsar a prenúncio existencial mais tangível que o Estado judeu enfrentou”, escreveu o exegeta político israelense Amit Segal.
Os mercados abraçariam a visão de um Oriente Médio novo e mais pacífico. “O preço do petróleo cairia e as bolsas de valores em todo o mundo subiriam ainda mais”, escreveu Ed Yardeni, da Yardeni Research, em nota a clientes.
Segundo, o Irã poderia intensificar o conflito, retaliando contra alvos sensíveis, incluindo ataques diretos às exportações de petróleo. Os danos econômicos resultantes poderiam variar de modestos a graves, dependendo de uma vez que o conflito se espalhasse.
O regime iraniano cumpriria as muitas ameaças que fez de infligir dor aos Estados Unidos e a Israel no caso de um ataque uma vez que o da noite passada. “Não vejo um cenário em que eles não responderiam, porque isso significaria admitir a rendição incondicional”, diz Vali Nasr, profissional em Irã da Universidade Johns Hopkins. “Nenhum regime, nenhum governo, sobreviveria a isso no Irã a longo prazo.”
Nasr acredita que o Irã pode atingir Israel em vez dos EUA diretamente, mas muitas opções estão disponíveis em um menu de riscos geopolíticos que os analistas elaboraram ao longo dos anos.
O mais prejudicial seria tentar fechar o Estreito de Ormuz. Alguns analistas acreditam que o Irã pode primeiro direcionar seus representantes paramilitares restantes no Iraque para brigar oleodutos lá, potencialmente retirando até cinco milhões de barris de provimento por dia dos mercados globais. Os preços do petróleo podem ultrapassar US$ 100 o barril.
Além do petróleo, o Irã possui um estoque de urânio enriquecido que poderia ser usado para fabricar uma arma nuclear bruta. O paradeiro do estoque é incógnito, diz Rafael Grossi, gerente da Sucursal Internacional de Robustez Atômica (AIEA). O Irã poderia usar tal arma para atingir os Estados Unidos ou Israel.
Neste caso, o primeiro uso nuclear desde a Segunda Guerra Mundial desencadearia uma fuga para a segurança, com investidores vendendo ações de risco e buscando segurança em títulos do Tesouro e outros ativos de refúgio semelhantes, uma vez que ouro.
3: Regime iraniano entra em colapso
Terceiro, o Irã poderia passar por alguma mudança de regime, por meio de um golpe, uma revolta doméstica ou alguma outra condição imprevista. É difícil prever uma vez que isso se desenrolaria.
O líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, tem 86 anos. Ele investiu pesadamente na construção de um programa nuclear que agora está em ruínas. A economia iraniana está fraca e o insatisfação é generalizado. Há pelo menos duas maneiras pelas quais os ataques dos Estados Unidos e de Israel podem valer o termo de sua liderança.
Uma delas é que ele tente escalar o conflito, mas se torne vulnerável a ataques no processo. Nessa versão, “ele se entrincheira e se torna um Hassan Nasrallah”, escreve Huss Banai, professor associado de estudos internacionais na Universidade de Indiana-Bloomington. Nasrallah foi o líder de longa data do grupo militante libanês Hezbollah; Israel o matou em setembro.
O presidente Donald Trump disse na semana passada que os Estados Unidos sabem a localização de Khamenei e podem matá-lo.
Ou, escreve Banai, “há um golpe e uma versão dissemelhante [do Irã] aparece”. O regime iraniano uma vez que o conhecemos foi fundado na revolução de 1979. Um golpe poderia levar a liderança militar do Irã a assumir o controle, ou essa liderança poderia fracassar diante de uma revolta popular. Mas uma vez que há pouca oposição política organizada no Irã, qualquer novo governo seria, na melhor das hipóteses, fraco ou, na pior das hipóteses, mais radicalizado e disposto a perseguir suas reivindicações.
A repercussão disso nos mercados pode variar de benigna — no caso de uma tomada democrática — a extremamente negativa, caso o conflito continue sem um parceiro de negociação evidente para os Estados Unidos e outras potências mundiais
*Com informações da escritório de notícias Dow Jones Newswires.
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_f035dd6fd91c438fa04ab718d608bbaa/internal_photos/bs/2019/j/r/S61odNQ5O6ufZ0HPnHvQ/gettyimages-1064145046.jpg)
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_f035dd6fd91c438fa04ab718d608bbaa/internal_photos/bs/2020/z/a/AbK6PATj2i0KOpf6HysA/gettyimages-847334914.jpg?ssl=1)
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_f035dd6fd91c438fa04ab718d608bbaa/internal_photos/bs/2019/N/M/wlyR55S7u2B7KdSZXBrw/acao.jpg?ssl=1)
Publicar comentário