Conta de luz ficará mais face em junho; entenda

A mudança acontece em razão da redução das chuvas indicado pelo Operador Pátrio do Sistema (ONS), reduzindo a projeção da geração hidrelétrica em relação ao mês anterior, com um aumento nos custos de geração devido à premência de acionamento de fontes de pujança mais onerosas, uma vez que as usinas termoelétricas.

Desde 2015, com a geração do sistema de bandeiras tarifárias, a Aneel atualiza, mês a mês, as condições de geração de pujança no Brasil, o que impacta na tarifa paga ao consumidor. É uma sinalização se o dispêndio de geração de pujança está mais custoso ou mais barato.

Para diferenciar, a sucursal inclui cores da bandeira equivalente na fatura dos consumidores, sendo virente para boas condições de geração, amarela para sinal de alerta e vermelho em condições ruins de geração no país — esta última sendo divida em dois patamares: face e muito face.

A bandeira tarifária permaneceu virente entre dezembro de 2024 e abril deste ano. Em maio, foi para a amarela, que já gerava um dispêndio a mais de R$ 1,885 a cada 100 kWh consumidos.

Segundo a ANEEL, com as bandeiras, o consumidor ganha um papel mais ativo na definição de sua conta de pujança.

“Ao saber, por exemplo, que a bandeira está vermelha, o consumidor pode conciliar seu consumo para ajudar a reduzir o valor da conta. Pela regra anterior, que previa o repasse somente nos reajustes tarifários anuais, o consumidor não tinha a informação de que a pujança estava face naquele momento e, portanto, não tinha um sinal para reagir a um preço mais tá”, diz o expedido da sucursal.