Contenção de gastos do governo federalista não anima e Ibovespa fecha em queda
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O Ibovespa fechou o pregão desta quinta-feira (22) em queda depois a confirmação, por segmento dos ministérios do Planejamento e da Quinta, de um frigoríficação de R$ 31 bilhões para o cumprimento de metas fiscais em 2025. No fecho, o índice recuou 0,44%, aos 137.272 pontos, depois uma manhã de volatilidade, variando entre o negativo e o positivo.
Quando as medidas começaram a circunvalar, o principal índice de ações da bolsa brasileira saiu da firmeza e ensaiou recuperação, mas perdeu folego logo que iniciou a coletiva de prelo com participação do ministro da Quinta, Fernando Haddad, e da ministra do Planejamento, Simone Tebet.
No Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas Primárias do segundo bimestre de 2025 divulgado na tarde desta quinta-feira (22), o governo anunciou uma contenção totalidade de despesas públicas em R$ 31,3 bilhões e contingenciamento de R$ 20,7 bilhões.
O detalhamento da contenção, por órgão, constará de incluso ao Decreto de Programação Orçamentária e Financeira a ser publicado no próximo dia 30. Os órgãos deverão indicar as programações a serem bloqueadas e contingenciadas em até cinco dias úteis.
O mercado aguarda agora a coletiva das 17h, que tratará sobre uma verosímil elevação do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).
Pedro Moreira, sócio da One Investimentos, explica que, caso o pregão seja sobre aumento no IOF na segmento de crédito, pode gerar um encarecimento no fornecimento de empréstimo no país, reduzindo a atividade fiscal, que é uma segmento importante para a inflação. “Uma das partes importantes seria uma verosímil redução da inflação com esse aumento do IOF, com o encarecimento e uma menor atividade na contratação desse crédito”.
Apesar da maioria dos ativos estar de bom humor, o clima pesou sobre as ações da Petrobras. Vale lembrar que a estatal representa mais de 10% da elaboração do índice (somadas as ações ordinárias e preferenciais).
A principal manchete desta madrugada foi o relatório da Bloomberg indicando que a OPEP+ avalia um novo aumento significativo na produção de petróleo. O foco dos analistas macroeconômicos recai sobre a possibilidade de conforto inflacionário e, consequentemente, sobre a chance de um ciclo baixista na taxa Fed Funds (reservas que os bancos comerciais e outras instituições financeiras nos Estados Unidos depositam no banco mediano americano).
Todos os agentes estão atentos à perspectiva de resultado primitivo — se estará desempenado com a meta de zerar o déficit ou não — e também à possibilidade de frigoríficação/contingenciamento.
Ontem, os parlamentares aprovaram um PL que concede reajuste salarial a servidores públicos federais e reestrutura as carreiras.
Enquanto isso, nos Estados Unidos, as incertezas em torno da trajetória da dívida pública também causam inquietação, depois o projeto sobre cortes de impostos propostos por Donald Trump ser confirmado na Câmara. O texto agora segue para o Senado.
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