Contratação com carteira assinada em maio fica inferior do esperado
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O Brasil teve 148.992 mais contratações com carteira assinada do que demissões, em maio, segundo dados do Novo Cadastro Universal de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho, divulgados hoje (30). Os dados mostram desaceleração no mercado de trabalho brasiliano.
O resultado ficou inferior da estimativa mediana de instituições financeiras, gestoras de recursos e consultorias, de um saldo maior para admissões de 171.824 vagas, segundo o Valor Data. No entanto, ficou dentro do pausa das projeções, que iam de 105.880 a 190 milénio.
Foram registradas 2.256.225 admissões e 2.107.233 desligamentos no mês pretérito. O saldo foi superior ao de maio do ano pretérito, quando houve a 139.557 contratações a mais, na série com ajustes.
No amontoado de 2025, os dados do Caged mostraram 1.051.244 mais contratações do que demissões.
Salário médio de recepção
O salário médio de recepção com carteira assinada foi de R$ 2.248,71em maio. O valor ficou próximo do notado pelo Caged no mês pretérito, de R$ 2.251,81. A diferença entre o mês de abril e o mês de maio deste ano foi de R$ 10,98.
Já o salário médio de exoneração recuou a R$ 2.330,43 em maio, contra R$ 2.362,19 um mês antes.
Os cinco setores da economia tiveram mais contratações do que demissões no mês pretérito. No entanto, o maior prolongamento foi no setor de Serviços, com saldo de 70.139 postos formais de trabalho. Veja os dados por setor:
- Agropecuária — 17.348 vagas;
- Indústria Universal — 21.569 vagas;
- Construção Social — 16.678 vagas;
- Negócio — 23.258 vagas;
- Setor de Serviços — 70.139 vagas.
Por que os olhos do mercado se voltam para o tópico?
A evolução do mercado de trabalho é monitorada de perto pelo Banco Medial e pelos agentes financeiros por conta dos efeitos no consumo e, consequentemente, na inflação, que influencia nos rumos da Selic, a taxa básica de juros da economia.
Um mercado de trabalho aquecido coloca mais moeda na economia, o que contribui para mais inflação e, consequentemente, juros maiores. Nos últimos meses, mesmo com a taxa de juros em subida, o mercado de trabalho continua avançando na geração de vagas e mostrando resiliência, o que gera preocupação por segmento dos integrantes do BC no debate sobre o curso da política monetária.
Com informações do Valor PRO, serviço de notícia em tempo real do Valor Econômico.
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