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Cosan (CSAN3) tem prejuízo de R$ 1,9 bilhão no 3º trimestre

Cosan (CSAN3) tem prejuízo de R$ 1,9 bilhão no 3º trimestre

A Cosan, controladora da Rumo, Compass, Raízen e Moove, apresentou um prejuízo líquido de R$ 1,9 bilhão no terceiro trimestre, perante lucro de R$ 293 milhões apresentado um ano antes. Essa piora é explicada pela menor tributo de equivalência patrimonial, ou seja, o valor dos investimentos da controladora, entre as suas empresas, além do impacto negativo do resultado financeiro da companhia.

O valor corporativo das companhias da Cosan registrou variação negativa de R$ 482 milhões no trimestre. A redução chegou a R$ 1,4 bilhão na conferência com o mesmo período de 2024. A companhia explica na epístola que acompanha o balanço que houve impacto de queda de volume de vendas do segmento EAB (etanol, açúcar e bioenergia) na Raízen. Ou por outra, foi registrada uma menoscabo contábil dos ativos que foram reclassificados para disponíveis para venda, além do efeito da saída da participação acionária da Vale.

No consolidado, o resultado de equivalência patrimonial ficou negativo em R$ 965 milhões, revertendo o resultado positivo de R$ 506,9 milhões um ano antes.

O resultado financeiro líquido consolidado da Cosan representou uma despesa de R$ 2,18 bilhões, piora anual de 54%. Já considerando unicamente a Cosan Corporativo, as despesas financeiras líquidas foram de R$ 858 milhões, R$ 337 milhões superior ao reportado no terceiro trimestre de 2024, refletindo a queda do dólar e a elevação da curva futura de juros, impactando a marcação a mercado nos derivativos, além do menor efeito de juros dos títulos de dívida da controladora emitidos no exterior, os bonds.

Entre julho e setembro, a receita líquida consolidada da companhia totalizou R$ 10,66 bilhões, queda de 8% em um ano. O lucro antes de juros, impostos, menoscabo e amortização (Ebitda, na {sigla} em inglês) sob gestão da Cosan foi de R$ 7,44 bilhões no trimestre, redução de 11% na base anual.

Ao final de setembro, dívida líquida da Cosan Corporativo chegou a R$ 18,2 bilhões, piora de 4% frente a dívida do final de junho.

Com informações do Valor PRO, serviço de notícias em tempo real do Valor Econômico*

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