CPI: Inflação ao consumidor nos EUA sobe menos do que o esperado em maio. E daí?

Na base anual, o CPI subiu 2,4%, em risco com o consenso dos economistas.

Já o núcleo do CPI (que exclui itens mais voláteis, porquê força e provisões) subiu 0,1% diante de estimativas de 0,3%. No ano, o núcleo avançou 2,8%, diante de um consenso de 2,9%.

O Federalista Reserve (Fed, o banco médio norte-americano) interrompeu recentemente a sua trajetória de namoro nos juros preocupado, justamente, com a inflação.

Na última reunião, a mando monetária manteve os juros no pausa de 4,25% a 4,5% pela terceira reunião seguida. Ainda que o presidente Donald Trump tenha “pressionado” o presidente da mando monetária, Jerome Powell, para promover novas quedas, o Fed continuou com uma postura cautelosa.

É válido lembrar que medidas anunciadas pelo governo republicano (porquê a taxação de produtos importados e a deportação de imigrantes) têm um caráter mais inflacionário, o que aumenta ainda mais as preocupações com a subida dos preços e faz com que o Fed tenha mais resistência em trinchar os juros.

Quando os juros estão em patamares elevados nos Estados Unidos, os títulos públicos de lá (considerados os títulos mais seguros do mundo) rendem mais. Com isso, os investidores tendem a manter ou até mesmo transmigrar seus recursos para lá. Por outro lado, quando há uma queda nos juros, eles podem buscar oportunidades de ganhos em outros mercados e países, porquê é o caso da bolsa brasileira.