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CVM acusa formalmente Josué Gomes, possuidor da Coteminas e presidente da Fiesp

CVM acusa formalmente Josué Gomes, possuidor da Coteminas e presidente da Fiesp

CVM acusa formalmente Josué Gomes, possuidor da Coteminas e presidente da Fiesp

CVM acusa formalmente Josué Gomes, possuidor da Coteminas e presidente da Fiesp

O diretor-presidente e de relações com investidores da Springs Global, Josué Gomes, foi criminado nesta segunda-feira (24) em processo da Percentagem de Valores Mobiliários (CVM) envolvendo a companhia, que é controladora da Coteminas.

O executivo, rebento do ex-vice-presidente da República José Alencar, é o atual presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).

fiesp-josue CVM acusa formalmente Josué Gomes, possuidor da Coteminas e presidente da Fiesp
Josué Gomes — Foto: Claudio Belli/Valor

No processo, também são citados a filha de Josué Gomes, Bárbara Gomes da Silva, que é diretora de assuntos corporativos e diretora financeira da Springs Global, e Pedro Garcia Bastos Neto, que a antecedeu no função e é o atual diretor vice-presidente da Coteminas.

De tratado com os dados disponibilizados, o processo sancionador foi acessível em 31 de janeiro, com base em um processo administrativo que apurava o “descumprimento das obrigações periódicas” da companhia. Os detalhes dos autos não são públicos.

A arguição se baseia no Art. 60 da Solução CVM 80, que dispõe sobre o registro e a prestação de informações ao regulador. O cláusula diz que a “suspensão e o cancelamento do registro não eximem o emissor, seu controlador e seus administradores de responsabilidade decorrente das eventuais infrações cometidas antes do cancelamento do registro”.

Procurados, Josué Gomes e Pedro Garcia Bastos Neto não retornaram até a edição desta nota. O Valor também procurou Bárbara Gomes da Silva, mas não a localizou.

O processo sancionador, que já tem arguição formulada e deve ir a julgamento, apura as responsabilidades dos administradores acerca da suspensão do registro da Springs Global uma vez que companhia oportunidade.

Em agosto de 2024, a CVM suspendeu o registro da empresa, que está em recuperação judicial, por não publicar os balanços trimestrais durante um ano.

O último balanço foi divulgado em 27 de janeiro, referente ao manobra social de 2023. A companhia registrou prejuízo amontoado de R$ 1 bilhão, em conferência a prejuízo de R$ 630,8 milhões em 2022.

Na ocasião, a companhia também informou que está trabalhando para “regularizar a apresentação de suas informações financeiras obrigatórias” e que se debruça sobre a atualização do formulário de referência e na produção dos balanços trimestrais de 2024.

Teor publicado originalmente no Valor PRO, serviço de informação em tempo real do Valor Econômico.

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