De olho no 4º tri das distribuidoras de combustíveis, bancos revisam recomendações; ações caem
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O Goldman Sachs e o Santander divulgaram hoje (31) relatórios sobre as expectativas para os resultados do quarto trimestre das distribuidoras de combustíveis. Houve rebaixamento nas recomendações e ajustes nos preços-alvos sugeridos (veja os detalhes mais inferior). As avaliações refletiram no desempenho das ações dentro do Ibovespa.
Ao final do dia, as ações da Vibra recuaram 5,07%, negociadas a R$ 16,86, sendo a maior queda dentro do índice. As ações da Ultrapar, por sua vez, apresentavam recuo de 3,16%.
Para o Goldman Sachs, as distribuidoras de combustíveis devem mostrar alguma pressão nas margens por conta do envolvente competitivo inexorável.
O banco reduziu a recomendação de Vibra Pujança de compra para neutra e o preço-alvo de R$ 27,40 para R$ 19,50. As ações da Vibra perderam atratividade por conta dos efeitos que a incorporação recente da Comerc terá em seus resultados financeiros neste momento de juros elevados.
Outrossim, o banco elevou a recomendação de Ultrapar de neutra para compra e cortou o preço-alvo de R$ 25,10 para R$ 19,70, potencial de subida de 15,3% sobre o fechamento de ontem.
Os analistas Bruno Amorim, Guilherme Costa Martins e Guilherme Bosso escrevem que no limitado prazo, as perspectivas são desafiadoras, com as companhias provavelmente aumentando estoques no termo de janeiro para não pegar produtos mais caros em fevereiro com o reajuste do ICMS, o que pode gerar excesso de oferta de combustíveis.
Na avaliação da equipe, a Ultrapar parece melhor posicionada para encruzar o momento atual, tendo reestruturado sua alavancagem recentemente, além das ações estarem sendo negociadas a múltiplos inferior da média histórica.
O Santander cortou o preço-alvo de Ultrapar de R$ 22 para R$ 19,40 e o de Vibra Pujança de R$ 24 para R$ 20,50. O banco reitera as classificações neutras parana Ultrapar e na Vibra, com uma preferência relativa pela Ultrapar na distribuição de combustíveis.
Em relação aos resultados do quarto trimestre, osanalistas Rodrigo Almeida, Eduardo Muniz e Guilherme Palhares escrevem que projetam margens para a Vibra tapume de 15% inferior do consenso e das próprias estimativas anteriores — oferecido um envolvente competitivo mais fraco do que o esperado no início do trimestre. O Ebitda (resultado antes de juros, impostos, descrédito e amortização, na {sigla} em inglês) estimado pelo Santander de R$ 1,14 bilhão está 18% inferior do consenso.
Já para a Ultrapar a visão é mais positiva, na conferência com a Vibra, com margens robustas em todos os níveis, com destaque para melhoria da margem trimestral da Ultragaz (devido aos recentes) e margens sólidas na Ipiranga, muito porquê resultados operacionais positivos . Com isso em perspectiva, o Ebtida esperado é de R$ 1,3 bilhão.
Apesar das tendências divergentes para Ultrapar e Vibra, a equipe avalia que as duas empresas estão com ações sendo negociadas a um preço adequado.
O Santander reafirma que permanece cauto em relação ao setor, principalmente diante do aumento significativo dos estoques de diesel no Brasil nos últimos meses (o que antecipa perspectiva nebulosa para as margens de distribuição de combustível para os primeiros trimestres de 2025).
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Com informações originalmente publicado pelo Valor PRO, serviço de notícias em tempo real do Valor Econômico
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