Decisão do Fed não empolga e mantém Bitcoin firme na semana
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O mercado de criptoativos chega ao final desta semana, marcada por expectativa, volatilidade pontual e ulterior colocação dos preços, no zero a zero, em seguida a decisão do Federalista Reserve (Fed, o banco mediano dos Estados Unidos) de reduzir os juros. No entanto, não alimentou o otimismo em torno de cortes de juros mais significativos para o próximo ano.
Por volta de 13h (horário de Brasília), o Bitcoin (BTC), a primeira e principal representante do segmento, era negociado a US$ 90.400. A mínima da semana foi de US$ 88.200 e a máxima de US$ 94.200, segundo dados da plataforma agregadora de preços Coingecko.
Na quarta-feira (1), o BC americano confirmou o terceiro golpe de juros deste ano, reduzindo a taxa básica para o pausa de 3,50% a 3,75%, ao ano, mas frustrou segmento do mercado ao sinalizar unicamente mais uma redução de 0,25 ponto percentual ao longo de 2026. Outrossim, o banco mediano informou que retomará a expansão do balanço, com a compra de US$ 40 bilhões em títulos do Tesouro nos próximos 30 dias.
Segundo estudo da Bitfinex, a reação inicial dos criptoativos foi positiva, mas perdeu força em seguida a divulgação do novo “dot plot”, que mostrou menor disposição dos dirigentes para cortes adicionais. “Embora o Fed tenha entregue o golpe esperado, a combinação de projeções de incremento mais fortes e mudanças no cenário fiscal torna mais difícil justificar novos estímulos no limitado prazo”, afirma a corretora no relatório.
De negócio com a Bitfinex, o comportamento do bitcoin reforça seu perfil de ativo macro, sensível às condições de liquidez global. Cortes de juros, ainda que positivos no longo prazo, costumam gerar volatilidade intradiária, já que o mercado tende a chegar excessivamente posicionado antes das decisões. Nesse contexto, o tom mais duro da notícia do Fed contribuiu para um movimento de reversão em seguida a subida registrada nas horas que antecederam o proclamação.
Fabio Plein, diretor regional para as Américas da Coinbase, avalia ainda que o desempenho das criptos foi pressionado “pelos resultados da Oracle, que, ao mostrar um salto nos gastos de capital, reacendeu a narrativa de bolha de IA que já havia derrubado preços no mês pretérito, arrastando outros ativos de risco”.
No Ethereum (ETH), a leitura é dissemelhante. A Bitfinex aponta que o ativo tem se comportado mais porquê um investimento ligado a incremento e adoção tecnológica, beneficiado pela expansão das redes de segunda categoria (L2).
Para a corretora, a queda nas métricas da categoria 1 não representa esgotamento da demanda, mas sim uma transmigração originário da atividade para soluções mais baratas e eficientes. “Em um ecossistema modular, taxas mais baixas na L1 fazem segmento do estampa do protocolo”, diz o relatório.
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