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Demanda por imóveis seguirá, mas disponibilidade de recursos limita desenvolvimento

Demanda por imóveis seguirá, mas disponibilidade de recursos limita desenvolvimento

Demanda por imóveis seguirá, mas disponibilidade de recursos limita desenvolvimento

Demanda por imóveis seguirá, mas disponibilidade de recursos limita desenvolvimento

A demanda por financiamentos imobiliários deve continuar em razão da demanda reprimida e do déficit habitacional do país, mesmo em um cenário de subida na taxa de juros básica, a Selic, atualmente em 12,25%, dizem gestores. No entanto, a capacidade de licença de crédito pelo principal funding (secção financiadora de onde vêm os recursos) – o FGTS – do setor limita o número de financiamentos.

Para Ricardo Valadares Gontijo, presidente executivo da Direcional, apesar do cenário difícil no Brasil e no mundo, pelo vestimenta de a demanda por imóveis “continuar grande”, questões macro não impactam de forma intensa o negócio. “O que impacta é o funding”, disse durante o Latin America Investment Conference (LAIC), evento promovido pelo banco suíço UBS.

Segundo o gestor, mesmo com o aumento dos recursos do FGTS para 2025, há uma limitação na capacidade de licença de crédito por meio de financiamentos, que não cresceu tanto quanto a demanda. “Nos dá um conforto de que não terá falta de recursos para operar. Mas se fosse maior, poderia se flexibilizar as taxas de juros e o subvenção, mas não é o cenário atual. O orçamento é restringido”, pontua.

Isso deve afetar o desenvolvimento do setor, que prevê um 2025 positivo, mas “não tão melhor porquê foi 2024 por pretexto dos recursos limitados”. “Quando analisamos o que temos de orçamento pro setor, a demanda existente, taxa de juros e volume de subvenção, tende a ser um ano positivo. Não acho que deve ter grande diferença em relação a 2024, a não ser que tenha alguma coisa extremamente relevante em relação à inflação”, avalia.

Outrossim, o desenvolvimento também esbarra no aumento da tamanho de renda do trabalhador em relação à inflação, o que pode impactar no crédito fornecido, explica Ubirajara Freitas, presidente executivo da Tegra Incorporadora. “O faceta que podia comprar um imóvel de R$ 150 milénio vai comprar um de R$ 120 milénio, agora”, pontua.

“Na hora que os juros sobem nós temos dois tipos de comprador: o que precisa do financiamento e o que é aplicador de quantia, que espera os juros desabar pra comprar o imóvel”. Para Freitas, o mercado imobiliário precisa estar pronto para mourejar com o impacto da Selic para os dois tipos de clientes e vem conseguindo contornar a situação e manter o desenvolvimento.

Segundo Freitas, há um planejamento por secção da Tegra de trabalhar com expectativa de juros em torno de 13% e 14% nos próximos anos. “É em cima disso que temos que planejar. O que vier de melhor, vai propiciar a comunidade. Olhando o horizonte, ele é promissor. o que aconteceu com inflação de dispêndio da construção porquê foi durante a pandemia, é difícil repetir. se os juros ceder num horizonte próximo, o mercado é promissor. Tem demanda e tem margem.”

Mais cedo, no entanto, a Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip) pontuou que o volume de financiamento de imóveis deve recuar 10%, oriente ano, refletindo a pressão da subida da Selic.

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Mediano anuncia, hoje, às 18h30, a novidade Selic. As expectativas são de um aumento de 1 ponto percentual, passando dos atuais 12,25% ao ano para 13,25%.

gettyimages-1075993466 Demanda por imóveis seguirá, mas disponibilidade de recursos limita desenvolvimento
— Foto: Getty Images

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