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Dia dos Namorados: de contrato de namoro à conta bancária, vida financeira a dois ganha relevância

Dia dos Namorados: de contrato de namoro à conta bancária, vida financeira a dois ganha relevância

Dia dos Namorados: de contrato de namoro à conta bancária, vida financeira a dois ganha relevância

Dia dos Namorados: de contrato de namoro à conta bancária, vida financeira a dois ganha relevância

Apesar do Dia dos Namorados no Brasil ser uma data para aquecer o negócio em um mês considerado fraco para as vendas, a comemoração ganhou contornos mais amplos nos últimos anos ao servir para discussões sobre formas de relacionamento, variedade (casais de raça, gênero, idade diferentes ou com deficiência), estigmatização da solteirice e, também, numerário (mas que em zero tem a ver com o quanto se gasta com presente).

A vontade de estar num relacionamento mas sem que isso gere reflexos no patrimônio individual deu impulso ao uso do contrato de namoro.É um documento sincero para ajustar relacionamentos que não sejam de união fixo. É um recurso para delimitar que não há caráter da constituição de família e nem existência de um pacto patrimonial”, resume Silvia Felipe Marzagão, advogada e sócia do escritório Silvia Felipe Marzagão e Eleonora Mattos Advogadas.

O documento tem sido usado mormente entre pessoas mais maduras e que já passaram por um enlace com filhos, mas não é uma solução “mágica” que se aplica da mesma forma a todos, diz a profissional.

“O contrato de namoro não é um documento padrão, ele reflete a verdade das pessoas. Não adianta ter um documento dizendo que é um namoro e ter uma união fixo. A existência de uma relação pública, contínua, duradoura e que tenha um término que pareça de constituição de família tem reflexos patrimoniais”, esclarece.

Na ponta dos serviços financeiros para gerenciar o patrimônio e as finanças cotidianas, as contas conjuntas foram criadas para permitir que multiusuários façam movimentações em uma mesma conta. Apesar de só ser necessário o interesse em geral para furar uma conta conjunta, elas se tornaram mais comuns entre pessoas da mesma família, uma vez que pais e filhos, por exemplo.

Os dois tipos de contas conjuntas mais conhecidos são a simples e a solidária. E há uma diferença significativa entre elas, já que somente as contas conjuntas solidárias têm mais de um titular e qualquer um pode fazer as movimentações que desejar, sem a urgência de aprovação prévia de todas as partes envolvidas. Nas contas conjuntas simples, todas as movimentações bancárias dependem de uma autorização do titular.

Um terceiro protótipo vem sendo ofertado pela fintech Noh. “Criamos uma conta conjunta 100% do dedo de verdade — sem jerarquia, sem proprietário, sem pedir autorização pro outro, sem precisar ir ao banco. Dissemelhante de uma conta com dois donos, são duas contas (cada uma com seu proprietário) amarradas num nó. Ambos têm chegada totalidade, visibilidade compartilhada e decisões em pé de paridade”, explica Ana Zucato, CEO e cofundadora da fintech.

A fintech faz pesquisas recorrentes com a base de usuários para saber dados demográficos e de comportamento. Na mais recente, feita em de abril, 33,7% dos clientes diziam estar casados, 30,8% têm união fixo, 10% são noivos e 22,1% são solteiros (são aqueles que provavelmente foram morar juntos agora e não formalizaram nenhum tipo de intentona) e 3,4% responderam a opção Outros.

A mesma pesquisa identificou que ferramentas para unificar o orçamento, mesmo que não resolvam em 100% os dilemas com numerário, podem sossegar a fardo mental de uma das pessoas das duplas – em casais heterossexuais, em universal as mulheres são responsáveis pela contabilidade da vivenda.

Entre os usuários do app, 38,3% dizem que o planejamento das finanças é feito pelos dois, enquanto 50,2% dizem fazer sozinhos e 7,2%, pelo parceiro ou parceira. Exclusivamente 4,3% informam não ter nenhum planejamento.

“Mesmo tendo uma pessoa orquestrando tudo, logo pelo menos que esteja tudo unificado para facilitar a vida”, defende Zucato.

gettyimages-505303924 Dia dos Namorados: de contrato de namoro à conta bancária, vida financeira a dois ganha relevância
Par — Foto: Getty Images

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