Dia tem 'prévia do PIB' no Brasil, dados de varejo nos EUA e polêmica do pix
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A semana continua agitada no quesito divulgações importantes. Nesta quinta-feira (16), o foco está no indicador de atividade IBC-Br, conhecido como “prévia do PIB” por aqui. Nos Estados Unidos, o que fica no radar são os dados do varejo americano, que podem trazer pistas do quão aquecida está a economia por lá e o quanto isso pode se reverter em pressões inflacionárias. O dia ainda é marcado pela repercussão do recuo do governo em relação à fiscalização de transações financeiras após fake news envolvendo o pix saírem de controle.
O dado oficial do índice de atividade econômica do Banco Central (IBC-Br) será divulgado nesta quinta-feira, às 9h, pelo Banco Central. Segundo a mediana de 23 estimativas coletadas pelo Valor Data, o indicador deve ter recuado 0,1% em novembro. O intervalo das projeções está entre queda de 1,8% e alta de 0,2%.
Assim como outros indicadores de atividade, o IBC-Br é importante porque ele mostra o quão forte está a economia do país e o quanto há de pressão inflacionária no cenário atual, especialmente em um momento em que o Banco Central voltou a subir a Selic justamente por conta de uma inflação acelerada.
Nos Estados Unidos, por sua vez, a inflação ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) veio acima do esperado, mas o núcleo (ou seja, excluindo preços mais voláteis, como alimentos e energia) mostrou uma desaceleração, o que animou o mercado. A alta dos preços ganha ainda mais importância em um contexto em que o mercado espera que no governo de Donald Trump sejam adotadas medidas que pressionem mais a inflação.
Por isso, os dados do varejo americano que saem às 10h30 de Brasília ficam no radar. O indicador mostrará o quão forte está a atividade econômica e, claro, o quanto isso pode trazer de pressão inflacionária.
Por fim, o mercado ainda repercute o recuo do governo Lula em relação à fiscalização de transações mensais superiores a R$ 5 mil após as fake news que envolveram o tema, especialmente em relação ao pix. A forma como o governo conduziu a polêmica foi mal vista por alguns analistas, o que pode impactar ainda mais a credibilidade da atual gestão.
Na tarde de ontem (15), o governo federal anunciou que vai revogar a instrução normativa da Receita Federal que obrigava fintechs e operadoras de crédito a reportarem movimentações de clientes, bem como transações via Pix a partir de R$ 5 mil. O anúncio foi feito pelo secretário da Receita, Robinson Barreirinhas.
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