Diplomacia e diálogo com os EUA serão as maiores forças do Brasil, defende Haddad
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Em entrevista ao programa Bom Dia, Ministro, da EBC, nesta terça-feira (7), o ministro da Rancho, Fernando Haddad, buscou substanciar a mensagem de crédito do governo na meio da política econômica, tanto no vista doméstico quanto nas relações internacionais.
Entre os temas, Haddad falou sobre a estratégia mercantil com os Estados Unidos, as discussões em torno da Medida Provisória (MP) que substitui o IOF e o progresso do projeto que amplia a fita de isenção do Imposto de Renda (IR).
Na esteira do telefonema entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e Donald Trump, ocorrido na segunda-feira (6), Haddad afirmou que a estratégia brasileira nas negociações bilaterais está “no caminho evidente” e deve gerar bons frutos. “A estratégia que foi decidida pelo presidente Lula vai render os melhores resultados para o Brasil”, afirmou.
O ministro minimizou o impacto do tarifaço de 50% imposto pelos EUA sobre produtos brasileiros, afirmando que “o povo americano também está pagando mais dispendioso no moca da manhã” e que a diplomacia “vai dar conta” de resolver a questão.
Ele reforçou que o Brasil mantém superávit mercantil com três países do G20, incluindo os Estados Unidos, e que “não faz sentido” impor tarifas em um parceiro com quem há saldo positivo de exportações.
Haddad também confirmou que há expectativa de novas conversas bilaterais na viagem que fará aos EUA, e mencionou a possibilidade de diálogo com Scott Bessent, secretário do Tesouro americano, para tratar de cooperação econômica e tributária.
Reformas e o repto fiscal
Na cena doméstica, o ministro afirmou estar esperançoso na aprovação da MP opção ao IOF, uma das principais pautas fiscais do governo nesta semana. A medida procura ressarcir a perda de arrecadação causada pela ampliação da isenção do IR para quem ganha até R$ 5 milénio, aprovada pela Câmara na semana passada.
“Não acredito que a MP vá prescrever. Estamos confiantes nos nossos argumentos e acredito que o Congresso está sensível à agenda de incisão de benefícios tributários”, disse Haddad.
O ministro voltou a tutorar que “há privilégios tributários que não fazem mais sentido” e destacou que o governo tem buscado um estabilidade entre justiça social e responsabilidade fiscal.
Segundo ele, a estratégia é combinar medidas de ressarcimento de receita com projetos de impacto microeconômico, capazes de melhorar o envolvente de negócios e dar previsibilidade às contas públicas. “Nós temos uma agenda micro muito importante para o Congresso ainda levante ano”, afirmou.
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