Diretora do BC dos EUA reitera cautela em relação a novos cortes de juros

Em um exposição em uma conferência de bancos comunitários em Phoenix, Bowman disse que acredita que os aumentos de preços continuarão a desacelerar, mas que o progresso em direção à meta de 2% do Fed pode ser “montanhoso e desigual”. Ela acrescentou que ainda acredita que os riscos de inflação superam o risco de um mercado de trabalho enfraquecido.

“Eu gostaria de ter mais crédito de que o progresso na redução da inflação continuará enquanto consideramos fazer mais ajustes nos juros”, disse Bowman, de combinação com um texto publicado de seus comentários.

Bowman se tornou uma das vozes mais conservadoras do Fed, apoiando uma postura rígida contra a inflação. Em setembro, ela foi a única formuladora de políticas a votar contra um galanteio de meio ponto na taxa de juros, argumentando que uma redução menor da taxa era uma escolha melhor.

A inflação tem se mostrado persistente em 2025. Em janeiro, o índice de preços ao consumidor voltou a açodar para um aumento de 3% nos últimos 12 meses. As apostas nos mercados futuros de taxas de juros refletem uma persuasão de que o Fed provavelmente permanecerá em um estado de espera até junho.

Bowman disse que, embora a tensão geopolítica possa estar diminuindo, ela ainda está preocupada com os possíveis efeitos inflacionários da interrupção das cadeias de suprimentos. Os gastos desencadeados pelo término da incerteza sobre as eleições do ano pretérito também podem aumentar as pressões inflacionárias, advertiu ela.