Dirigente do BC dos EUA espera três ou quatro cortes de juros este ano

Diretor do Federal Reserve (Fed), Christopher Waller se mostrou otimista em relação ao índice de preços ao consumidor (CPI) divulgado ontem O diretor do banco central americano (Federal Reserve, o Fed), Christopher Waller, se mostrou otimista em relação ao índice de preços ao consumidor (CPI) divulgado ontem e disse que se os números da inflação continuarem assim é razoável pensar que cortes nos juros podem ocorrer ainda no primeiro semestre. Ontem, o CPI ficou em 0,4%, mas o seu núcleo ficou abaixo do esperado em 0,2%, ante expectativa de 0,3%. “A inflação de dezembro foi muito boa”, disse ele.
Segundo Waller, que vota nas decisões sobre juros do banco central americano, o sentimento é de que a inflação está voltando a desacelerar e três ou quatro cortes de juros este ano não estão descartados. Em entrevista à CNBC, Waller disse que está mais otimista que seus colegas do banco central em relação à inflação e não acredita que as tarifas prometidas por Donald Trump terão um grande efeito inflacionário. “Um corte em março não está totalmente descartado”, disse.
Já o presidente da distrital do Federal Reserve (Fed) de Chicago, Austeen Goolsbee, também um membro da autoridade monetária que vota nas reuniões sobre juros, disse hoje que está mais confortável com a atual estabilização do mercado de trabalho e que deixou de ficar excessivamente preocupado com o aumento do desemprego.
Segundo ele, sua ansiedade sobre o aumento do desemprego no ano passado o levou a apoiar o primeiro passo agressivo do Fed, quando cortou as taxas de juros em meio ponto percentual em setembro. “Houve um momento no meio do ano passado em que a taxa de desemprego estava subindo lentamente e, no final, estava um ponto inteiro acima do mínimo”, disse Goolsbee. “Eu estava definitivamente preocupado porque não existe precedente histórico de a taxa de desemprego subir um ponto percentual inteiro e parar.”
Goolsbee também se mostra otimista com o progresso da inflação. “Eu ainda vejo a inflação desacelerando”, disse, citando que nos últimos seis meses o índice de preços com gasto com consumo (PCE), a métrica preferida do Fed de inflação, ficou próximo da meta de 2%.
Apesar de várias incertezas, Goolsbee está otimista com um possível pouso suave. E disse que se o Congresso e o novo presidente tomarem medidas que elevem os preços, o Fed tem que “pensar a respeito”.
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Federal Reserve. A close up of the eagle statue on the the Marriner S. Eccles building – Foto: Britt Leckman/FED
Britt Leckman/Official Federal Reserve Photo
Segundo Waller, que vota nas decisões sobre juros do banco central americano, o sentimento é de que a inflação está voltando a desacelerar e três ou quatro cortes de juros este ano não estão descartados. Em entrevista à CNBC, Waller disse que está mais otimista que seus colegas do banco central em relação à inflação e não acredita que as tarifas prometidas por Donald Trump terão um grande efeito inflacionário. “Um corte em março não está totalmente descartado”, disse.
Já o presidente da distrital do Federal Reserve (Fed) de Chicago, Austeen Goolsbee, também um membro da autoridade monetária que vota nas reuniões sobre juros, disse hoje que está mais confortável com a atual estabilização do mercado de trabalho e que deixou de ficar excessivamente preocupado com o aumento do desemprego.
Segundo ele, sua ansiedade sobre o aumento do desemprego no ano passado o levou a apoiar o primeiro passo agressivo do Fed, quando cortou as taxas de juros em meio ponto percentual em setembro. “Houve um momento no meio do ano passado em que a taxa de desemprego estava subindo lentamente e, no final, estava um ponto inteiro acima do mínimo”, disse Goolsbee. “Eu estava definitivamente preocupado porque não existe precedente histórico de a taxa de desemprego subir um ponto percentual inteiro e parar.”
Goolsbee também se mostra otimista com o progresso da inflação. “Eu ainda vejo a inflação desacelerando”, disse, citando que nos últimos seis meses o índice de preços com gasto com consumo (PCE), a métrica preferida do Fed de inflação, ficou próximo da meta de 2%.
Apesar de várias incertezas, Goolsbee está otimista com um possível pouso suave. E disse que se o Congresso e o novo presidente tomarem medidas que elevem os preços, o Fed tem que “pensar a respeito”.
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