Disney ou Caribe? Dólar volátil muda rota dos turistas brasileiros

O estado da Flórida — com Orlando e Miami — continua uma vez que fado preposto dos brasileiros que viajam para os EUA em meio a desvalorização da moeda norte-americana na sucursal de viagens CVC. Inclusive, é o fado internacional com maior volume de viagens a nível mundial, seguido de Novidade York e de localidades na costa oeste do país, com Califórnia, San Diego, Los Angeles e Las Vegas.

Segundo Fábio Mader, vice-presidente de produtos e receitas da CVC, apesar dos receios com o cenário político-econômico dos EUA, as viagens para lá continuaram com poderoso procura, com o volume de vendas crescendo 15% no primeiro semestre na confrontação com o mesmo período de 2024. No entanto, o ticket médio caiu 15% devido à queda do dólar e à redução nos preços das passagens aéreas para lá. Esse dispêndio envolve o valor do pacote de viagem, que inclui passagem, hospedagem e ingressos dos parques. Soma-se a isso o trajo de que o brasílio tem pretérito menos tempo lá fora.

“Na média, o brasílio ficava 14 dias em Orlando, e esse período caiu para nove dias. Ele não está deixando de fazer a viagem, mas está ficando menos dias nos parques e fazendo encaixar no bolso a viagem. Está adaptando a viagem para não deixar de viajar”, diz Mader.

Embora o prolongamento nas vendas tenha sido de 15%, ao falar somente de hospedagem, a subida foi de 40%, porque os viajantes estão “usando mais milhas e pontos” na emissão de passagens, também uma vez que forma de adaptação para continuar viajando.

Ou por outra, Mader comenta que a própria cobrança extra de US$ 250 para o visto do país, que entraria em vigor no início de outubro, mas foi adiada, também fez com que muitos brasileiros antecipassem as viagens para fugir da taxa.

Caribe ganha preferência

Um pouco mais perto do Brasil, quem entrou na disputa uma vez que poderoso concorrente leste ano foram os destinos caribenhos. Segundo Mader, isso acontece, sobretudo, em razão da subida procura pelo padrão “all-inclusive”, com hospedagens que já incluem os comes e bebes, sem que o viajante precise desembolsar a mais e esteja suscetível à volatilidade da moeda no momento das férias. Ou seja: mais previsibilidade.

Adiciona-se a esse cenário o trajo de que, com a subida vinda dos argentinos para o nordeste brasílio, houve a disparada no preço dos pacotes para destinos de praia, e a atratividade em termos de custo-benefício ficou maior em localidades uma vez que Punta Cana, na República Dominicana, Cancún, no México e Cuba.

“Quando se tem uma economia instável com juros muito altos, uma vez que neste momento, o Caribe passa a ser um fado que cresce. No all-inclusive está tudo incluído, é previsível e o viajante não tem a preocupação se o dólar vai subir ou desabar na hora do lazer. Já está tudo pago”, diz o gestor da CVC.

Segundo dados da empresa de câmbio Travelex Confidence, o dólar liderou o ranking de moedas mais transacionadas por brasileiros no primeiro semestre de 2025. A mote apresentou 51,3% de participação no volume totalidade transacionado nos primeiros seis meses do ano, e apesar de uma ligeiro queda de 0,6% na confrontação com o segundo semestre de 2024, cresceu 2,6% em relação ao mesmo período do ano pretérito. Para o levantamento, são considerados o volume de vendas de papel-moeda ao longo do primeiro semestre de 2025 em toda a base de clientes da instituição.

Jorge Arbex, diretor do grupo, explica que historicamente, os meses que antecedem a subida temporada de julho, de abril a junho, e as férias de termo de ano, de novembro a dezembro, costumam concentrar um maior volume de compras. “Esse comportamento está associado aos turistas que se planejam para comprar moedas estrangeiras de forma gradual, aproveitando os momentos mais favoráveis do mercado”, diz.

Porém, a procura continua crescendo de forma mais acelerada, inclusive em outros meses, segundo a Travelex: em agosto deste ano, o volume de compra de dólar subiu 38% em relação ao mesmo mês do ano pretérito, em um cenário em que o dólar mercantil caiu 3% no mês. Já em confrontação à subida temporada, as conversões foram quase 10% maiores.

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